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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Porque a empresa não quer deixar o sindicato fazer reuniões?

Para tentar impedir a luta dos trabalhadores e com isso impor o regime de escravidão para os ecetistas, a empresa proibiu o Sintect-MG de fazer reuniões setoriais, uma aberração que passa por cima de um direito conquistado pelos trabalhadores

 
O Sintect-MG está proibido de fazer reuniões nos setores há mais de uma semana, conforme deliberação da direção da empresa. Todo o cronograma de visitas que o Sintect-MG encaminhou à ECT/DR/MG, através da Asget, foi cancelado pela empresa.
O argumento utilizado pela ECT para justifica a aberração, uma vez que as reuniões setoriais é um direito do trabalhador, é a de que as reuniões foram proibidas porque os trabalhadores estão em estado de greve. Segundo o comunicado da empresa: “estão suspensas todas as reuniões do Sindicato enquanto permanecer o estado de greve”.
A medida consiste num ataque violento contra a organização da categoria. A empresa não tem absolutamente nenhum poder de interferir nas decisões da categoria. Se os trabalhadores aprovaram em assembleia manter o estado de greve, já que compreenderam que o criminoso acordo assinado pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) não representa nenhuma conquista para a categoria, a direção da empresa não tem nada a ver com a decisão. A função da empresa é o de marcar as reuniões nos setores, um direito assegurando do sindicato e dos trabalhadores, independente de qualquer decisão tomada pelos trabalhadores em seus fóruns legítimos.
Apesar do argumento da empresa ser um absurdo sem tamanho, já que a empresa não pode interferir nas decisões da categoria, o mesmo é bastante revelador sobre o que de fato está por detrás da medida. A empresa está proibindo deliberadamente o Sintect-MG, dirigido pela corrente Ecetistas em Luta, de fazer reuniões nos setores porque está com medo da mobilização da categoria.
Não por acaso, a mesma empresa que proíbe o SIntect-MG de fazer reuniões nos setores, já que sabe que o sindicato não irá deixar barato os ataques da direção da ECT e do governo e irá organizar os trabalhadores contra a tentativa da empresa de impor o trabalho escravo, não só permite como faz questão que os sindicatos dirigidos pelo PT e PCdoB/CTB façam reuniões setoriais. A diferença do tratamento entre as duas direções se dá porque de um lado está um sindicato combativo, que de fato organiza a luta da categoria, a verdadeira “pedra no sapato da ECT” e do outro está dirigentes sindicais corruptos, que se venderam em troca de cargos e pequenos privilégios dentro da empresa. Direções patronais, que atuam de acordo com as coordenadas da empresa e contra a categoria.
O Sintect-MG está sendo proibido de fazer reuniões nos setores por que a empresa não quer que os trabalhadores se organizem efetivamente contra os ataques da direção da ECT e do governo. Essa proibição se dá por que a empresa sabe muito bem que a direção do Sintect-MG não se vende e não irá permitir a ofensiva da empresa. Sabe que o sindicato irá organizar os trabalhadores a repudiar a tentativa da ECT de impor o trabalho escravo, tanto é assim que o sindicato já ganhou na Justiça uma liminar impedindo os Correios de acabar com o repouso semanal remunerado e obrigando a empresa a dar folga a cada 35 horas semanais trabalhadas.
A proibição da empresa consiste num golpe contra a organização dos trabalhadores. Nesse sentido a corrente Ecetistas em Luta e o Sintect-MG chama os trabalhadores a se organizarem, bloqueando na prática o golpe da empresa. O sindicato continuará fazendo as reuniões, seja dentro da empresa, seja fora. Não será nenhuma proibição, nenhum desmande de patrão que vai impedir o Sintect-MG de organizar os trabalhadores, de organizar o boicote as compensações e a luta dos ecetistas.

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