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terça-feira, 18 de setembro de 2012

A Federação Anã não aprendeu nada

De que serve a experiência?

Os membros do que restou da chamada FNTC continuam defendendo a divisão da categoria e tentam colocam os trabalhadores a reboque dos traidores do PCdoB

18 de setembro de 2012


O PSTU e os grupos da Conlutas nos Correios vinham pregando há algum tempo a divisão do movimento nacional. Segundo a FNTC, conhecida na categoria como Federação Anã, a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) não teria mais recuperação. O tal “governismo” representado pelo PT e pelo PCdoB já teria dominado a federação de um jeito tal que seria impossível para os trabalhadores retomarem a entidade para seus interesses.

A Fentect seria como se fosse um alcoólatra irrecuperável e tudo o que os trabalhadores deveriam fazer seria rachar e criar outra federação.

O PSTU e seus aliados não contavam com duas coisas. A primeira: o PCdoB (no alto de seu “governismo”, no alto de ser o principal traidor da categoria) decidiu rachar o movimento antes dos anões. E mais grave ainda, usando os mesmos argumentos dos “revolucionários” da Federação Anã. A máscara dos anões caiu pela primeira vez.

A segunda coisa: por conta dos argumentos descabeçados da FNTC, vários setores de oposição nem foram ao congresso da Fentect, como é o caso do Sintect-SJO. Mesmo com todo o esforço do PSTU e seus aliados para boicotar o congresso, o bloco de oposição venceu por dois votos. Os “governistas” foram derrotados, a Fentect foi mandada para uma clínica de reabilitação e agora fica evidente para todos que uma política correta, de base e de luta, é a única forma possível de derrotar os traidores. Os trabalhadores, vindos de vários estados, se uniram para derrotar o bloco PT-PCdoB em condições muito adversas. A máscara caiu pela segunda vez.

Mas para os grupos que ainda insistem em se manter na Federação Anã parece que a realidade não serve para nada. Continuam a atacar a Fentect e a defender uma política que nada tem a ver com a luta dos trabalhadores.

Ignoraram o Comando de Mobilização constituído por 41 membros, uma conquista do congresso, e estão defendendo uma aliança com os sindicatos divisionistas do PCdoB. Ignoram que em São Paulo e no Rio de Janeiro a luta dos trabalhadores é contra as diretorias desses sindicatos e querem trazer os traidores de volta à campanha salarial.

Os sindicatos da Federação Anã como Pernambuco e São José do Rio Preto foram ao extremo de condenar a iniciativa da Fentect de tentar organizar os trabalhadores em forma independente dos traidores do PCdoB.

A vitória da oposição no congresso da Fentect é a expressão dos anseios dos trabalhadores nacionalmente. A vitória da oposição não é um acerto de gabinete, mas é a vitória da tendência de luta da categoria contra os pelegos e não há trabalhador dos Correios mais ansioso para derrotar os pelegos do que o de São Paulo e o do Rio de Janeiro que estão sob a ditadura do PCdoB.

A obrigação da Fentect é organizar a base da categoria para que, do mesmo jeito que aconteceu no congresso, os trabalhadores retomem para si todos os sindicatos.

A Federação Anã não aprendeu com a experiência que o único caminho é a luta e a unidade na base dos trabalhadores. Por isso, em nome de um princípio divisionista, que incrivelmente ainda não abandonaram, querem colocar os trabalhadores a reboque dos traidores e fura-greves PCdoB.


Campanha Salarial: PSTU e Federação Anã fazem o jogo de Diviza e Ronaldão bianual


Depois de insistir em colocar a Fentect a reboque dos traidores e divisionistas do PCdoB, o PSTU e a Federação Anã desempenharam um papel fundamental em desarticular a greve do dia 11, juntamente com a diretoria do Sindicato de Goiás, que faz parte do bloco de oposição.

A primeira iniciativa partiu do ditador da Paraíba, Emanuel, que em uma assembleia já esvaziada, deu um golpe desmarcando a greve do dia 11 e marcando nova data para o dia 18, escolhido pelo PCdoB.

Depois foi a vez do presidente do sindicato de Pernambuco, ligado à Federação Anã do PSTU, que declarou que não iria entrar em greve e trabalhou para não entrar em greve juntamente com a diretoria de São José do Rio Preto e uma minoria do sindicato do RS, dirigida pelo atual secretario geral, Vicente Guindani.

Esta política revela a falta de experiência do bloco diante da política de traição do PT-PCdoB e PSTU/Federação Anã. É preciso tirar toda a lição de mais esta experiência negativa para a categoria.

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