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sábado, 15 de setembro de 2012

Campanha Salarial


TST nega pedido da ECT contra a greve

Vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho sequer apreciou o pedido de liminar contra a greve dos trabalhadores em Minas Gerais e no Pará
No dia 13 de setembro a direção da ECT em mais uma decisão intransigente e unilateral entrou com o dissídio coletivo contra a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Junto com o dissídio a empresa pede liminar contra a greve que os trabalhadores do estado de Minas Gerais e do Pará deflagraram no dia 11 de setembro, seguindo o calendário oficial da Campanha Salarial da categoria.

Diante do pedido para que fosse declarada a abusividade da greve, e fosse dada uma liminar à ECT para suspender a greve, a vice-presidente do Tribunal Cristina Peduzzi, declarou: "Considero prematuro apreciar o pedido liminar, uma vez que não foi demonstrado pelo suscitante o estado geral da greve".

A decisão confirma o que já ficou evidente para quem quiser ver, além de não negociar com os trabalhadores, ataca seus direitos sua organização política. E que desde o início da data base a empresa esperava pelo momento de recorrer ao TST para derrotar a categoria.

A ECT nesta Campanha Salaria está demonstrando a verdadeira ditadura do governo do PT contra os trabalhadores. Mas pelo menos por enquanto sua investida foi barrada, porque até mesmo para a Justiça lhe dar ganho de causa ela precisa organizar melhor suas mentiras.

“Não existem nos autos informações sobre a situação da greve, como taxa de adesão e prejuízos graves e concretos às atividades da empresa”, afirmou a Ministra.

A decisão é importante porque fortalece a luta dos companheiros que estão em greve até que os sindicatos que ainda não paralisaram as atividades, pela confusão implantada na categoria pela própria empresa através dos pelegos tradicionais da Articulação/PCdoB-CTB/PSTU-Conlutas, entrem em greve.

Agora é greve. Não tem mais o que esperar. O dissidio está correndo e a primeira audiência no Tribunal está prevista para o dia 19, quarta-feira, às 10h da manhã.

É preciso mobilizar as bases, aderir à greve junto os trabalhadores de Minas e Pará, e organizar um grande ato em Brasília contra a ECT e o governo, em defesa das reivindicações da categoria.

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