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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Audiência TST: Quem dá menos?!

Em reunião de conciliação no TST ficou provado que rebaixar a pauta não é solução para a campanha salarial
Durante a reunião de conciliação no TST, entre a ECT e o Comando de Negociação dos trabalhadores, em 25 de setembro, ficou comprovado que não é rebaixando a pauta que a categoria terá alguma chance de negociar com a ECT.

A empresa simplesmente não concedeu nenhum benefício para os trabalhadores, muito pelo contrário, a ECT afirma que mudará o plano de saúde, não aumentará a proposta miserável de 5,2%, e ainda deve acabar com o vale peru, ou seja, nesta campanha está sendo encaminhada pela ECT a retirada de direitos.

Dessa forma, o rebaixamento de pauta que foi proposto por setores do MRL e pela Federação Anã (PSTU/Conlutas) se mostrou inútil e, pior, deixou mostrar para a empresa que não existe firmeza no novo Comando, que caiu nas armadilhas da Articulação/PT-PCdoB e da empresa, quando estes falaram que as propostas eram “muito altas”.

Durante a reunião, quase que a ECT retoma os 3% de proposta de reajuste, posto que o representante da FNTC insistiu que a empresa apresentasse qualquer proposta, mas o Correios não quis saber, e manteve a proposta ridícula de 5,2% além das ameaças ao plano de saúde.

Assim, não há nada de novo a ser apresentado para a categoria. E a armadilha está pronta, armada pela ECT e os traidores do movimento: o próximo passo é forçar a categoria a aceitar a decisão judicial, pois “decisão da justiça não se discute, se cumpre!”, como disse o José Rivaldo, Talibã, no ano passado.

Aceitar calado a decisão do TST é o passo seguinte para quem já rebaixou a pauta, pois demonstrou fraqueza durante as negociações e obviamente não representa nenhuma oposição ao patronal Tribunal Superior do Trabalho.

Para categoria está colocada a necessidade de reforçar sua luta e atropelar as decisões do TST que estejam contra os seus interesses e necessidades. Pois, como reconheceu até mesmo o representante do Ministério Público do Trabalho, Edson Braz da Silva, na reunião de ontem, quando os trabalhadores não têm mais nada a perder, não tem decisão judicial que os faça retornar aos trabalhos. Fortalecer a greve e a mobilização, e passar por cima do TST até que nossas reivindicações sejam atendidas!

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