Para atacar a nova
Fentect a Articulação sindical do PT não mobiliza
Campanha Salarial 2012/2013 e ainda defende a maior traição contra os
trabalhadores ecetistas
6 de setembro de 2012
6 de setembro de 2012
Depois
de anos sem publicar nada na base dos trabalhadores, a Articulação Sindical
(ArtSind), MSB (Movimento Sindical de Base), CTB e MPT (Movimento PT ou MTC -
Movimento Trabalhadores dos Correios) divulgou na internet o jornal “Atuação
Sindical, Unidade e Coerência”.
A
iniciativa se deu depois de perderem a direção da Federação Nacional dos
Trabalhadores dos Correios (Fentect) para o bloco de oposição e luta no último
XI Contect.
O
objetivo do jornal é tentar defender como “responsável” as últimas diretorias da
Fentect e atacar a nova direção que está lutando para dar novos rumos para as
mobilizações da categoria, contra a empresa e os sindicalistas traidores. Como
estes que estão na minoria da direção.
Nessa
tentativa desesperada de negar a realidade, Talibã (último secretario geral da
Artsind na Fentect) e Cia. acabam defendendo a maior traição contra a categoria
ecetista dos últimos anos: o acordo bianual.
Segundo
o “bloco Atuação” os últimos acordos foram vitórias porque a empresa não
apresentava proposta abaixo da inflação. Essa turma resolveu fingir que não vê
como o governo vem atuando contra todas as categorias em data-base.
O
governo que é do mesmo partido que essa turma (o PT) tem agido com truculência
contra todas as categorias. Ao ponto de propor um acordo trianual aos servidores
públicos federais com reajuste de 5% ao ano num período de franco aumento da
inflação. Uma vergonha igual ou pior que os 3% que é a primeira proposta da ECT.
E lá os sindicatos e confederações não são dirigidas pelo PCO, MRL... como a
Fentect. Muito pelo contrário.
Toda
conquista foi contra o PT e o PCdoB
Todas
as mobilizações e qualquer conquista do último período foi fruto da mobilização
própria dos trabalhadores. Muitas vezes independente e passando por cima das
direções sindicais.
O
fato é que até agora eles não entraram na Campanha Salarial. Assim como a
empresa. A empresa fez chacota com os trabalhadores ao oferecer os 3%. Essa é
uma provocação contra a categoria ecetista e não com a Federação. Contra isso o
que tem feito o a Artsind/PT?
Até
agora quem tem comparecido à negociação, organizado a categoria, mobilizado os
trabalhadores contra a divisão promovida pela máfia que dirige o Sintect-RJ e
Sintect-SP foi a nova diretoria da Fentect. A maioria dos sindicatos dirigidos
pela Articulação/PT sequer enviou seus representantes para fortalecer o Comando
de Negociação dos trabalhadores.
Por
isso eles chegam ao extremo de defender o acordo bianual para tentar justificar
seu atual papel na categoria. É importante lembrar que os que romperam com a
Fentect mais os que estão nessa ala “minoritária” são os que assinaram o acordo
bianual Antônio Sergio Campos, Reginaldo de Freitas Souza (PCdoB/Sintect-RN),
Ronaldo Ferreira Martins (PCdoB/CTB-Sintect-RJ).
A
Fentect como instrumento de luta dos trabalhadores
A
luta que reuniu os 17 sindicatos e resultou na expetacular vitória do bloco de
oposição no XI Contect, foi a luta contra o bianual que deixou os ecetistas sem
campanha salarial em 2010 e provocou uma revolta generalizada. Foi essa
mobilização que reuniu forças para lutar contra a MP 532 de privatização dos
Correios e resultou na grandiosa greve de 28 dias do ano passado.
Vale
ressaltar que se a luta contra a MP532 não foi vitoriosa, é porque os deputados
do PT, que Talibã e Cia. apresetavam como aliados da categoria, votaram
unanimemente a favor da privatização.
No
jornal ainda criticam o modo “como a federação vem sendo conduzida, sem reunião
colegiada” mas a reunião ocorreu em Brasília, e eles se recusaram em participar,
porque não aceitam que agora eles não tem mais o controle da entidade. Controle
burocrático e ditatorial. Agora terão de defender suas propostas publicamente,
colocar em debate e submeter a votação. E na votação só passa o que de fato
estiver de acordo com os interesses da categoria, o que eles não defendem. Agora
a Fentect não está mais a serviço da empresa e é isso que o bloco “minoritário”
se recusa em aceitar.
As
críticas contra a nova direção da Fentect são todas de uma burocracia encardida,
falida que não tem nenhum compromisso com os trabalhadores. Apenas querem cargos
para manter seu esquema de balcão de negócios. Em troca dos acordos coletivos,
cargos de direção na empresa.
Por
se opor a essa traição, como o acordo bianual, que os trabalhadores ecetistas
investiram na mudança da direção da federação. E para impedir que essa entidade
seja retomada de volta para a luta dos trabalhadores que os traidores estão se
reunido para atacar a nova direção, eleita no XI Contect.
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