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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Junto com “Ronaldão-bianual”: O “TSTU” nos Correios

PCdoB abre os braços e o microfone para que PTSU/Conlutas, da falida federação anã, defenda a proposta do TST contra a greve da categoria
 
 
Na categoria dos bancários a corrente sindical do PSTU/Conlutas ficou conhecida pela categoria por “TSTU” por defender – em mais de uma oportunidade – que as reivindicações da categoria fossem julgadas e, obviamente, derrotadas pelo reacionário Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Procurando ajudar a diretoria do Sintect - RJ, colocada em enorme apuros, já que não queria a greve nacional dos trabalhadores dos correios, como todos os sindicalistas traidores do PCdoB e do PT, como também a direção da ECT, os sindicalistas do PSTU/Conlutas do Rio de Janeiro, os mesmos que se recusaram ao XI Congresso da Fentect, em Fortaleza, e votar pela derrota do bloco traidor PcdoB - PT, ou seja, os mesmo que queriam que a campanha salarial da categoria estivesse nas mãos dos mesmos traidores que entregaram todas as últimas lutas da categoria; agora, se passaram de malas e bagagens para lado da diretoria de “Ronaldão - bianual”, do PCdoB.

Começaram dizendo que apoiavam as assembléias fraudulentas do PCdoB, em nome da unidade da categoria.Ou seja, apoiavam os pelegos que racharam com a federação de mais de 30 sindicatos em nome da “unidade”.

Em troca de tamanha submissão, o PSTU ganhou do PCdoB – que não deixa os trabalhadores da base da categoria e a oposição (maioria na direção da Fentect) falar na Assembléia – a gentileza de falar à vontade.

O PSTU fala quando o PCdoB cede a palavra aos candidatos patronais nas eleições do Rio de Janeiro, como o advogado do sindicato e vereador do PCdoB apoiado na TV pelo prefeito fascista Eduardo Paes ou o ex-diretor regional, candidato pelo tucano PPS. E quando a palavra é negada aos candidatos operários e socialistas do PCO, presentes na assembléia.

O PSTU fala, elogia e apóia a política da direção do Sindicato e da empresa.

Uma das provas mais contundentes desta política criminosa de colaboração com o PCdoB e a direção da empresa, foi dada nesta quarta (19/09).

Diante da apresentação da proposta “de conciliação” apresentada pela ministra do TST, o PSTU teve dois oradores inscritos pela diretoria do PCdoB (que mais uma vez negou a palavra à oposição que dirige a Fentect). Os representantes do PSTU/Conlutas, Heitor Fernandes (foto) e Yuri, não vacilaram. Com firmeza de quem não tem dúvida de que lado se encontra defenderam sem meias palavras a proposta do TST, deixando claro que não apoiavam a proposta da Fentect (aprovada no Congresso Nacional da categoria, inclusive por alguns poucos sindicalistas filiados ao PSTU/Conlutas que não se submeteram à ordem da direção de não participar do Contect e não votar com a Oposição).

Não fizeram sequer a ressalva de que a proposta do TST ataca o direito de greve dos trabalhadores (ordenando que 40% dos trabalhadores furem a greve) e que ela significa que os trabalhadores devem abrir mão de lutar pela reposição das perdas salariais, ou seja, dos mais de 30% que foram roubados dos seus salários nos últimos anos.

Há alguns anos, os sindicalistas do PSTU propuseram nos petroleiros do Rio que os trabalhadores arriassem as calças para protestar contra os patrões. O que, obviamente não foi aceito pela categoria. Pois tal gesto desmoralizante, servia para mostrar uma covardia diante da empresa. Só eles fizeram isso.

Agora, nos correios repetem a política. Se curvam e arregam diante dos patrões e do seu Tribunal e procuram – junto com os traidores do PcdoB e PT/Articulação – dizer para os trabalhadores: “se curvem”, “aceitem”, “se submetam”.

Os trabalhadores do Rio e de todo o País, dos correios e das demais categorias, devem repudiar esta covardia, traição e servilismo do PSTU diante dos patrões e dos sindicalistas “governistas” que o PSTU/Conlutas finge combater.

Não obrigado, TSTU!

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