Que seja a feita a
vontade dos patrões...
Depois de muita pressão da direção da
empresa e das manobras dos sindicalistas patronais, o movimento nacional de
greve ficou a reboque dos pelegos
12 de setembro de 2012
12 de setembro de 2012
Há cerca de dois meses, em todos os fóruns de
discussão dos trabalhadores, o calendário de mobilização com greve prevista para
o dia 11 vem sendo aprovado.
No Comando de Mobilização e Negociação da Fentect, em todas as assembleias de base realizadas até agora e até mesmo na última reunião da diretoria colegiada da federação, foi mantido o consenso sobre a necessidade de realizar as assembleias dia 10 e iniciar a greve dia 11.
O que ocorreu nessa reta final, momentos antes de ser decretada a greve nacional, não tem nada a ver com a vontade da categoria. Mais ainda, sequer tem a ver com qualquer discussão feita com os trabalhadores. A decisão foi tomada em conversas de bastidores, ou seja, contra dois meses de discussões abertas uma decisão pelas costas da categoria.
O que realmente está por trás da decisão de adiar a greve é a pressão patronal. Não vamos tentar esconder a dura realidade. Quem não quer a greve de jeito nenhum é a direção dos Correios.
Não é à toa que os primeiros a tentarem desmobilizar a greve foram os sindicatos divisionistas do PCdoB/CTB. Eles estão atuando conjuntamente com a empresa, na tentativa de confundir os trabalhadores e propuseram a greve para o dia 18.
Depois foi a vez da minoria da direção da Fentect, composta pela Articulação Sindical do PT e alguns outros grupinhos patronais. Esse grupo começou a divulgar que a greve deveria ser adiada para o dia 25.
Todas essas propostas não apareceram misteriosamente, mas surgiram logo após esses grupos se reunirem amigavelmente com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da ECT, Wagner Pinheiro.
A greve nacional dos trabalhadores foi adiada por pura vontade patronal. As ordens vieram diretamente da direção da ECT e do governo para os meninos de recado, os sindicalistas do PT e do PCdoB.
Não resta muita dúvida que o adiamento da greve é na verdade uma cartada da empresa para que não tenha greve. Qualquer ingênuo sabe que na linguagem do patrão adiar significa abortar a greve.
Não dá para ficar a reboque dos sindicalistas e sindicatos dirigidos pelos elementos patronais do PT e do PCdoB que sempre traíram a categoria. Unificar a greve nacionalmente!
No Comando de Mobilização e Negociação da Fentect, em todas as assembleias de base realizadas até agora e até mesmo na última reunião da diretoria colegiada da federação, foi mantido o consenso sobre a necessidade de realizar as assembleias dia 10 e iniciar a greve dia 11.
O que ocorreu nessa reta final, momentos antes de ser decretada a greve nacional, não tem nada a ver com a vontade da categoria. Mais ainda, sequer tem a ver com qualquer discussão feita com os trabalhadores. A decisão foi tomada em conversas de bastidores, ou seja, contra dois meses de discussões abertas uma decisão pelas costas da categoria.
O que realmente está por trás da decisão de adiar a greve é a pressão patronal. Não vamos tentar esconder a dura realidade. Quem não quer a greve de jeito nenhum é a direção dos Correios.
Não é à toa que os primeiros a tentarem desmobilizar a greve foram os sindicatos divisionistas do PCdoB/CTB. Eles estão atuando conjuntamente com a empresa, na tentativa de confundir os trabalhadores e propuseram a greve para o dia 18.
Depois foi a vez da minoria da direção da Fentect, composta pela Articulação Sindical do PT e alguns outros grupinhos patronais. Esse grupo começou a divulgar que a greve deveria ser adiada para o dia 25.
Todas essas propostas não apareceram misteriosamente, mas surgiram logo após esses grupos se reunirem amigavelmente com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da ECT, Wagner Pinheiro.
A greve nacional dos trabalhadores foi adiada por pura vontade patronal. As ordens vieram diretamente da direção da ECT e do governo para os meninos de recado, os sindicalistas do PT e do PCdoB.
Não resta muita dúvida que o adiamento da greve é na verdade uma cartada da empresa para que não tenha greve. Qualquer ingênuo sabe que na linguagem do patrão adiar significa abortar a greve.
Não dá para ficar a reboque dos sindicalistas e sindicatos dirigidos pelos elementos patronais do PT e do PCdoB que sempre traíram a categoria. Unificar a greve nacionalmente!
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