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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Depois dos 3%... ECT volta a provocar os trabalhadores

 
A “contraproposta” é de R$ 5,2% de reposição salarial

6 de setembro de 2012

Em reunião com o Comando de Mobilização e Negociação dos Trabalhadores nesta quarta-feira, dia 5, a ECT apresentou o que seria sua proposta para “assinatura do acordo coletivo” da categoria.

Mais de um mês após apresentar os ridículos 3%, a empresa convocou uma reunião propor 5,2%. É tão pouco que nem foi apresentado como reajuste, mas como “reposição salarial". Pura provocação.

Os representantes da empresa, em sua maioria ex-sindicalistas como Luiz Eduardo (PCdoB), e Idel Profeta (PT), tiveram coragem de dizer que era um avanço a atual proposta diante dos custos que isso representa.

A empresa em seu documento chama isso de reajuste, mas continua não sendo sequer a reposição da inflação. Mais uma vez, na reunião foi feita a ladainha do impacto que um reajuste maior provocaria na folha de pagamento dos Correios. Mas o impacto na vida dos trabalhadores?

Mais uma provocação

A proposta da empresa é: 5,2% de reposição salarial; o Auxilio Babá de R$ 384,00 iria para R$ 404,97; Auxilio Necessidades Especiais de R$ 611,02 para R$ 642,72; Vale Refeição/Alimentação de R$ 25,00 para R$ 26,00; Vale Cesta de R$ 140,00 para R$ 147,30.

Além disso, propõe reeditar quase que integralmente o acórdão da ditadura do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Exceto quando ela tem objetivos que não são de maneira nenhuma revelados para os trabalhadores. Como no caso das mudanças que a ECT quer realizar no Convênio Médico da categoria.

Passado um mês da primeira proposta, repudiada pelos trabalhadores de norte a sul do país; depois de a Fentect vir lutando para manter as negociações e apresentar para a empresa a extensa Pauta de Reivindicações dos Trabalhadores... cinicamente os negociadores da ECT aparecem com exatamente a mesma proposta, sem mudar nada no que tange às condições de trabalho, Plano de Saúde, mudança no horário de entrega das correspondências. A grande mudança, segundo eles, é ter saído dos 3, para 5,2%.

Continuam escondendo os planos para o Plano de Saúde

Os ex-sindicalistas que se venderam para a ECT, querem que os trabalhadores acreditem na conversa fiada de que as mudanças que a empresa pretende implementar no Plano de Saúde é para melhorar o serviço. Mas então, porque se recusam a apresentar essas mudanças para os trabalhadores?

Querem que o acordo coletivo seja assinado sem que a categoria sequer conheça essas mudanças. Querem um cheque em branco. Isso depois de terem, ao longo dos anos, promovido “mudanças” que só trouxeram prejuízos para os conveniados. Como a limitação nos dependentes, o compartilhamento entre outros.

Os negociadores da ECT que dizem querer desburocratizar o Correios Saúde se recusam até mesmo em dar uma resposta à reivindicação histórica de trocar as arcaicas guias médicas, por cartões magnéticos.

Enquanto realizava a reunião em Brasília, a empresa mandou o comunicado que foi lido nos setores de trabalho. Nas bases os trabalhadores reagiram dizendo: “parece que quem quer greve é a ECT”.

Sem reajuste salarial e ainda com uma franca ameaça ao seu Plano de Saúde, conquista fundamental para uma categoria que pela superexploração e péssimas condições de trabalho adoece em índices alarmantes, os trabalhadores dos Correios parecem não ter outra opção que não seja uma greve geral, nacional e unificada.

Para lutar por uma verdadeira negociação da Campanha Salarial a Fentect mantém o chamado das assembleias para o próximo dia 10 de setembro, e o indicativo de greve para as 0h do dia 11.

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