Greve nacional dos
trabalhadores dos Correios já!
Foi o prazo estabelecido pela ECT para
cumprir toda a entrega de materiais de campanha eleitoral dos partidos burgueses
12 de setembro de 2012
12 de setembro de 2012
A greve dos Correios estava marcada para o dia 11.
Momentos antes, o bloco minoritário da Fentect (Federação Nacional dos
Trabalhadores dos Correios), começou a fazer a campanha nos bastidores de que a
greve deveria ser adiada para o dia 25, ou seja, 14 dias depois.
Todo mundo sabe que em ano de eleição tudo o que o governo não quer é uma greve, principalmente de funcionários das empresas estatais. É um prejuízo político para os partidos que compõem o governo e pode inclusive influenciar no resultado eleitoral. Esse ano estão ocorrendo eleições municipais. A greve dos Correios, marcada para o dia 11, estaria ocorrendo exatamente no mesmo instante da campanha eleitoral e serviria como mais um instrumento de pressão dos trabalhadores contra a empresa e o governo. No dia 25, boa parte da campanha eleitoral já aconteceu e os trabalhadores perderiam essa oportunidade.
Mas no caso dos Correios, há ainda mais um agravante nas eleições. A empresa é utilizada como distribuidora dos materiais de campanha dos partidos burgueses. O volume de trabalho nos setores dos Correios chega a triplicar. Esse quadro é particularmente importante nas eleições municipais, em que o número de candidatos é muito maior. Uma greve dos Correios no período de distribuição dessas materiais seria um prejuízo econômico para a empresa e um prejuízo político para todos os partidos burgueses que utilizam a mão de obra da ECT para fazer sua campanha.
Por fim, o dia 25 foi justamente o prazo estabelecido pela ECT para que todo o material de campanha eleitoral seja entregue. Não há dúvida a quem interessa o adiamento da greve para o dia 25.
A greve no dia 25 e o adiamento da greve em geral serve apenas aos interesses da empresa e do governo. É uma farsa montada pela direção da ECT e pelos sindicalistas patronais do PT-PCdoB para que não haja greve e os trabalhadores dos Correios tenham que engolir uma acordo salarial rebaixado novamente.
Todo mundo sabe que em ano de eleição tudo o que o governo não quer é uma greve, principalmente de funcionários das empresas estatais. É um prejuízo político para os partidos que compõem o governo e pode inclusive influenciar no resultado eleitoral. Esse ano estão ocorrendo eleições municipais. A greve dos Correios, marcada para o dia 11, estaria ocorrendo exatamente no mesmo instante da campanha eleitoral e serviria como mais um instrumento de pressão dos trabalhadores contra a empresa e o governo. No dia 25, boa parte da campanha eleitoral já aconteceu e os trabalhadores perderiam essa oportunidade.
Mas no caso dos Correios, há ainda mais um agravante nas eleições. A empresa é utilizada como distribuidora dos materiais de campanha dos partidos burgueses. O volume de trabalho nos setores dos Correios chega a triplicar. Esse quadro é particularmente importante nas eleições municipais, em que o número de candidatos é muito maior. Uma greve dos Correios no período de distribuição dessas materiais seria um prejuízo econômico para a empresa e um prejuízo político para todos os partidos burgueses que utilizam a mão de obra da ECT para fazer sua campanha.
Por fim, o dia 25 foi justamente o prazo estabelecido pela ECT para que todo o material de campanha eleitoral seja entregue. Não há dúvida a quem interessa o adiamento da greve para o dia 25.
A greve no dia 25 e o adiamento da greve em geral serve apenas aos interesses da empresa e do governo. É uma farsa montada pela direção da ECT e pelos sindicalistas patronais do PT-PCdoB para que não haja greve e os trabalhadores dos Correios tenham que engolir uma acordo salarial rebaixado novamente.
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