sobre o Sintect-SP
14 de setembro de 2012
Todo mundo pensa que os detectores de metal e as
dezenas de seguranças nas assembleia do Sintect-SP são por causa da corrente
Ecetistas em Luta (PCO). A diretoria do sindicato (máfia do PCdoB) gosta de
insinuar isso, para tentar convencer os trabalhadores que a oposição é um grande
bicho papão.
Todo mundo sabe, no entanto, que o PCO nunca
atacaria uma assembleia de trabalhadores com violência – diferente do que fez a
máfia sindical do PCdoB na assembleia da Fentect na Praça da Sé. Por mais que a
decisão seguida pelos trabalhadores possa ser equivocada, o PCO respeita os
milhares de trabalhadores dos Correios e de todas as categorias e vai debater
politicamente, por meio de informativos na base, a melhor posição para a
categoria.
O PCO poderia até atacar o Diviza, caso este se
coloque violentamente contra os interesses dos trabalhadores ou ataque com
violência os militantes e trabalhadores. Mas nunca atacaria uma assembleia da
categoria.
Então qual seria o motivo para os detectores de
metal na assembleia?
É simples. O Senhor Diviza está com muito medo. Não
do PCO mas dos próprios trabalhadores.
Um companheiro que frequentou todas as assembleias
até agora afirmou que um grupo de trabalhadores de base intimou o senhor Diviza,
que é presidente do Sintect-SP, dizendo: “se você trair a campanha salarial mais
uma vez, você está morto”.
A história se encaixa bem com o que vem acontecendo
desde o ano passado. Em primeiro lugar, a categoria de São Paulo não aguenta
mais todos os anos ser traída pela direção do sindicato – basta lembrar do
acordo bianual, do banco de horas e muitas outras coisas.
Em segundo lugar, no ano passado o Diviza tentou
trair várias vezes os trabalhadores. Na mais importante das vezes, milhares de
trabalhadores encheram a assembleia e impediram a traição. Há rumores de que
muitos trabalhadores levaram gasolina e punhais para o caso de o Diviza colocar
em prática a traição. Mas ficou só na ameaça. O Diviza e o Peixe conseguiram
trair a greve do ano passado sem assembleia e longe dos
trabalhadores.
Porém, uma assembleia fantasma não resolve o
problema, só piora. O trabalhador sofreu por ano inteirinho os efeitos da
traição. O aumento foi miserável, teve que compensar os dias nos finais de
semana, sofreu pressão dos chefes, trabalhou feito um burro de carga, aguentou o
SAP e no final de tudo ainda teve o desconto no salário.
Hoje, nessa nova campanha salarial, o trabalhadores
que estavam muito bravos no ano passado, estão explodindo de ódio de todas as
traições.
Como fica fácil de ver, história que o companheiro
me contou se encaixa muito bem na realidade.
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