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sábado, 8 de setembro de 2012


Dia 11, greve nacional dos Correios


Por que os ecetistas vão parar?



Assembleias em todo o País e o Comando Nacional de Negociação e Mobilização da Fentect – por unanimidade - aprovaram a greve nacional da categoria contra o arrocho salarial que roubou quase um terço do poder de compra dos salários, contra o excesso de trabalho e a escravidão no interior da ECT e contra os planos de sua direção de ampliar a terceirização e privatizar os Correios

A maioria dos sindicatos da categoria dos trabalhadores dos correios de todo o País, realizam assembleias nesta segunda (dia 10) para reafirmar uma decisão já tomada pela categoria em suas várias instâncias e que conta com enorme apoio entre os trabalhadores: entrar em greve a partir do dia 11, terça fevereiro, rejeitando as propostas miseráveis apresentadas pela direção da ECT na mesa de negociação com a Fentect, que é quem representa a categoria nacional e pode assinar o acordo coletivo para os quase 120 mil trabalhadores da empresa, presente em todas as cidades do Brasil.

A direção da empresa ficou enrolando os trabalhadores por várias semanas, se recusando de fato a negociar, apresentando para os representantes da categoria, a diretoria da Fentect e o Comando Nacional de Negociação e Mobilização da Fentect, a “proposta” irrisória de 3% de reajuste nos salário. Esse golpe foi repudiado pela categoria de todas as 35 bases sindicais, em assembleias convocadas pela Federação e pelos Sindicatos.

Vendo crescer a revolta dos trabalhadores, a empresa apresentou, na última semana, a proposta miserável de 5,2 % de reajuste, que sequer cobre a inflação dos últimos 12 meses. A direção da ECT não aceitou nenhuma das propostas fundamentais da Pauta de Reivindicações da categoria. Não quer acabar com o excesso de trabalho, não quer por fim ao regime nazista do SAP e SARC. Não quer acabar a terceirização e mantém seus planos de cortar direitos dos trabalhadores para criar melhores condições para privatizar a ECT.
Isso só fez crescer a revolta dos trabalhadores em todo o País.

Este é o melhor momento para a categoria parar, porque em todo País os Correios planejam entregar nos próximos dias milhares de toneladas de “santinhos” e outros materiais dos candidatos dos políticos e partidos patronais que querem usar os carteiros como burros de cargas em suas campanhas para, depois de eleitos, traírem os carteiros e todos os trabalhadores.

A greve dos Correios vai se iniciar também no momento em que outras categorias importantes e nacionais – como petroleiros e bancários – estão em campanha salarial e pode deslanchar uma mobilização conjunta com milhares de trabalhadores ganhando as ruas contras os “planos de austeridade” dos patrões e do governo diante da crise capitalista que se aprofunda. Eles querem que os trabalhadores paguem com mais arrocho salarial, com demissões, terceirizações e perda de direitos. A resposta dos trabalhadores só pode ser dada nas greves e nas ruas.

Embalado pela revolta da categoria ecetistas contras os baixos salários e as más condições de trabalho e pela nova direção da Fentect, liderada pelo Bloco de Oposição ao Peleguismo (Ecetistas em Luta/PCO; MRL, Intersindical e Independentes) a mobilização dos está fermentando em todos os locais de trabalho da categoria que é uma das mais combativas de toda a classe operária brasileira.

A vigorosa locomotiva da categoria dos correios está ligada e vai entrar em movimento. Foi decidido pelos trabalhadores e não pode mais ser parara por golpes dos sindicalistas traidores, que não tendo a coragem de declarar que são contra o movimento ainda tentam convencer uma parcela dos trabalhadores a adiar a data do início da greve, tentando claramente ajudar os patrões a dividirem os trabalhadores.

Agora é hora da greve nacional dos trabalhadores dos correios. Unir toda a categoria para obrigar a direção da ECT a negociar de fato e a atender às reinvindicações dos trabalhadores.

·      Reajuste salarial de 43,7%, para repor as perdas salariais desde o plano Real (1994) e assegurar aumento real de 10%
·      Fim do SAP e do SARC (regime de escravidão instalado nos Correios)
·      Contratação de 30 mil trabalhadores (pondo fim às horas extras, dobras, trabalho no fim de semana)
·      O vale refeição de R$ 35,00 por dia
·      Piso salarial de R$ 2.500,00
·      Retorno da data-base da categoria para dezembro
·      Fim das terceirizações
·      Contra a privatização da ECT

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