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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ECT entra com dissídio e revela a farsa do adiamento da greve pelos pelegos do PT-PCdoB

 14 de setembro de 2012
 
Texto do boletim Ecetistas em Luta, que circula nesta sexta-feira nos principais setores de trabalho da categoria em todo o País

A direção da ECT anunciou nessa quinta-feira em seu blog que entrou com o dissídio coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Essa é mais uma prova da intransigência dos Correios e do governo em negociar com os trabalhadores.

Cinicamente, a empresa afirma no blog que tenta negociar desde o dia 3 de julho. Isso é uma mentira, até agora a empresa se recusou a negociar seriamente com os trabalhadores. Tudo o que aconteceu até agora foram medidas unilaterais da empresa.


Empresa nunca quis negociar



A empresa diz que “tenta negociar” desde o dia 3 de julho como se em todos os anos fosse essa a data das negociações. Nos últimos anos, as negociações nunca começaram antes do final de julho e começo de agosto.


No dia 26 de julho, a Fentect e o comando nacional de mobilização e negociação protocolaram na empresa a pauta de reivindicações – aprovada pelas assembleias de todos os estados. As reuniões com a empresa começaram, mas os negociadores da ECT continuaram mostrando-se intransigentes.

No entanto, novamente a direção da ECT agiu de forma unilateral e apresentou uma contraproposta miserável de 3%, que os trabalhadores fizeram muito bem em sequer levar a sério nas assembleias.

A empresa manteve a provocação. No início desse mês, numa jogada casada com os sindicalistas traidores do PCdoB e da Articulação Sindical/PT, a empresa apresentou outra proposta que também foi encarada como um deboche: 5,2%

As assembleias rejeitaram os 5,2% e a direção da ECT, novamente numa medida unilateral, acionou o dissídio no TST.


Revelada a farsa do adiamento da greve



Agora ficou muito claro que os traidores da categoria (PT/Articulação Sindical e PCdoB/CTB) sabiam de toda a manobra da empresa e quem caiu na conversa do adiamento da greve do dia 11 para o dia 18 ficou numa situação ruim.


Essa manobra foi uma jogada para tentar afundar a greve de vez. Os pelegos, como é tradicional, virão com o discurso de que não dá para enfrentar o TST, como fizeram o ano passado. Novamente, empresa e sindicalistas traidores agem de mãos dadas para atacar a categoria.

Se os trabalhadores não reagirem imediatamente, em uma grande greve nacional, novamente terão que engolir o Acórdão do TST e seu reajuste miserável. Ou seja, a ECT e os traidores mais uma vez estão tentando derrotar a campanha salarial dos trabalhadores.

Se a greve tivesse saído unificada no dia 11 os trabalhadores estariam mais mobilizados para enfrentar essa imposição da empresa. Os traidores fizeram o serviço sujo e desmobilizaram a categoria. Porém, ainda há tempo de reagir. Para enfrentar o TST, o governo e a empresa é necessária uma mobilização nacional dos trabalhadores, por meio da greve, como deixaram claro nossos companheiros em Minas Gerais e no Pará.

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