Nem a tentativa da ministra do TST, Maria Cristina Peduzzi, de formular uma proposta, que é muito parecida com a da ECT, foi aceita pela empresa.
Diante da intransigência da ECT, a Ministra retirou sua proposta e encaminhou nossa campanha salarial para julgamento nos próximos dias.
Os divisionistas do PCdoB, dos sindicatos de São Paulo e do Rio de Janeiro, fizeram uma proposta ainda mais rebaixada, mesmo não tendo autoridade nenhuma para negociar. A direção da ECT não mudou sua posição, e pretende pagar só a inflação, mexer no plano de saúde e reeditar o Acórdão do Dalazen. Ou seja: o truque do “rebaixamento da pauta” já foi usado e fracassou.
Diante disso, não tem sentido nenhum os trabalhadores formularem qualquer contraproposta para a ECT.
Se não há acordo, há greve.
Se a empresa aumenta a sua contraproposta, os trabalhadores devem decidir se podem conseguir mais, devido à sua força ou se devem aceitar esta nova contraproposta.
O que decide, no final das contas, é a relação de forças, e não um truque na negociação.
Por isso, defendemos a manutenção da nossa pauta original, aprovada nas assembleias de base da categoria.
Infelizmente, uma parte do Comando de Negociação e Mobilização da Fentect defende abandonar nossa pauta e formular uma contraproposta, como se isso fosse fazer com que a empresa deixe de ser intransigente.
A única maneira de conquistarmos alguma coisa da ECT e do TST é aumentar a mobilização da categoria, ampliar a greve e concentar os trabalhadores em Brasília. É o método que os trabalhadores já utilizaram no passado e é o único eficiente na defesa dos seus interesses!
Todos à Brasília, pressionar a ECT e o TST!
Greve até a vitória!
Queremos o que é nosso!
• 43,7% já! (para repor o que nos foi roubado nos últimos anos)
• Fim do SAP e do SARC
• Contratação imediata de 30 mil trabalhadores
• Fim da Terceirização
• Fim da sobrecarga de trabalho
• Não aos cortes no serviço de saúde
• Não à privatização da ECT
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