
13 de setembro de 2012
O
trabalhador dos Correios de São Paulo está sofrendo nas mãos de uma máfia
sindical que tomou de assalto o sindicato da categoria para defender de todas
maneiras os interesses da direção da empresa. Essa máfia sindical é conhecida
como PCdoB. Não é à toa que os patrões dos Correios os quer dentro do maior
sindicato do País. Esse partido faz parte do governo e da direção da empresa e é
garantia de que o sindicato com a maior base da categoria vai comer na mão do
patrão.
O maior sindicato
da categoria
O Sintect-SP possui
cerca de 20 mil trabalhadores na base, de um total de aproximadamente 115 mil
ecetistas. Para a direção da empresa, ter homens de confiança dentro do
sindicato é muito importante para manter os trabalhadores sob controle e é isso
o que o PCdoB representa no Sintect-SP.
Todo mundo sabe que
a divisão do movimento dos trabalhadores serve apenas aos patrões. A saída do
Sintect-SP do movimento nacional, o racha com a Fentect, não é nada mais do que
ação que está a serviço dos patrões. Inclusive, o mentor dessa divisão é o líder
da comissão de negociação da bancada patronal, o ex-sindicalista que virou
chefe, Luiz Eduardo do Ceará (PCdoB).
Fica claro que a
divisão promovida pela máfia sindical no Sintect-SP é ordem direta da empresa
para retirar a maior base da categoria do movimento. Desse jeito, tenta
confundir os trabalhadores. Tenta pressionar o movimento nacional para aceitar
um acordo salarial miserável e rebaixar a pauta, como já fizeram nessa
campanha.
Um antro de
traições
Os trabalhadores
dos Correios há muito estão assistindo suas campanha salariais serem derrotadas
devido à ação dos traidores. A diretoria do Sintect-SP tem sido a principal arma
da empresa contra os trabalhadores.
Nunca é demais
lembrar que o acordo bianual foi obra principalmente da diretoria do sindicato
de São Paulo, que fraudou as assembleias e liderou um esquema nacional para
passar por cima da vontade dos trabalhadores e impor o acordo
bianual.
No ano passado, foi
a diretoria do Sintect-SP (dos senhores Diviza e Peixe) a principal responsável
pela derrota na greve de 28 dias. Esses traidores ficaram de joelhos e aceitaram
a imposição da empresa e do TST. Sem nenhuma discussão com os trabalhadores,
desmarcaram a assembleia de greve para fazer uma reunião fantasma em pleno dia
das crianças e mandar os trabalhadores de volta ao trabalho. Foi isso o que
levou à compensação dos dias parados nos finais de semana. O Sintect-SP é, junto
com a direção dos Correios e o governo, o responsável pela escravidão da
categoria.
A divisão promovida
pela diretoria do Sintetc-SP é mais uma das suas traições para levar os
trabalhadores novamente à derrota.
Uma direção
sindical odiada pelos trabalhadores
Todas as traições
eram promovidas pelo Sintetc-SP (PCdoB) junto com o PT. Diante disso, a crise
dessa diretoria sindical atingiu níveis altíssimos.
Os trabalhadores de
São Paulo estão vivendo sob a ditadura do Diviza. A categoria não quer mais o
domínio dos pelegos e traidores que vendem a categoria por cargos e privilégios
como e o caso desses elementos.
O PCdoB saiu da
Fentect para tentar colocar a culpa de tudo apenas no PT. Mas não deu certo. Os
trabalhadores em nível nacional também odeiam o PT tanto quanto odeiam o PCdoB.
A federação foi ganha pela oposição nacional, constituída por trabalhadores de
base.
O ódio da categoria
pelos traidores ficou muito evidente no ano passado, quando a diretoria do
Sintect-SP foi atropelada pelos trabalhadores em várias assembleias de greve.
Resta aos trabalhadores de São Paulo passarem por cima novamente desses
divisionistas e reunificarem a categoria.
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