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domingo, 23 de setembro de 2012

“REBAIXAMENTO DA PAUTA”: O perigo que ameaça a campanha salarial dos Correios

 
Uma parte dos sindicalistas que estão no Comando Nacional de Negociação e Mobilização da campanha salarial decidiu, no último dia 20, apresentar uma proposta rebaixada às assembleias.

Companheiro ecetista, nossa campanha salarial está chegando a um momento decisivo.

Depois dos inúmeros ataques da Empresa e dos sindicalistas pelegos do PCdoB/CTB e do PT/Articulação, os trabalhadores dos Correios se vêem diante da seguinte situação:

A empresa se recusa a negociar seriamente com a categoria. Fizeram propostas absurdas como os 3% de “reajuste” oferecidos em agosto ou os 5,2% oferecidos depois, e mantém os trabalhadores sob a ameaça de retirar o plano de saúde da categoria.

O TST foi, novamente, chamado pela direção da empresa a intervir na nossa campanha salarial.

O tribunal não conseguiu alterar substancialmente a proposta da ECT: ofereceu os mesmos 5,2% de reajuste com R$ 80 lineares. Mas a empresa rejeitou essa proposta de “conciliação” feita pela juíza do Trabalho na semana passada.

De novo o truque do rebaixamento da pauta

Uma parte dos sindicalistas que estão no Comando Nacional de Negociação e Mobilização da campanha salarial decidiu, no último dia 20, apresentar uma proposta rebaixada às assembleias. Esta proposta visa a acabar com a campanha se a empresa oferecer os 80 lineares ou até menos e ainda referendar o Acórdão do ano passado.

São sindicalistas ligados ao PT/Articulação que estão encabeçando essa manobra. Estes estão levando a reboque os sindicatos do MRL como Goiás e Paraná e os da “Federação Anã” (FNTC), como Pernambuco e S. José do Rio Preto.

São os fura-greves que estão comandando a entrega da nossa campanha salarial

A manobra do “rebaixamento da pauta” está sendo conduzida por sindicalistas do PT/Articulação que não entraram em greve. É o caso de Reinaldo “Colônia de Férias” (da Bahia) e José Matos (de Uberaba).

Estes elementos estão agindo às costas da categoria. Conseguiram arrastar detrás de si uma parcela de sindicalistas que inclusive faz parte do bloco de oposição ao peleguismo que se confundiu com as manobras e a pressão dos elementos patronais.

Agora, sob a pressão do tribunal e do governo, a ECT não quer que a greve atrapalhe o esquema montado por ela para lucrar nas eleições. A empresa quer colocar uma faca no pescoço da categoria: quer que os representantes dos trabalhadores apresentem uma “contraproposta”, rebaixando a pauta de reivindicações dos trabalhadores para, suposta-mente, “chegar mais perto” da mixaria que a empresa está oferecendo.

Por que o rebaixamento da pauta é ruim para os trabalhadores?

Os pelegos do PT se acostumaram a enganar os trabalhadores. O rebaixamento da pauta na campanha salarial é um dos truques usados por eles em outras categorias. Os sindicatos de bancários e professores, dirigidos pelo PT, por exemplo, sempre apresentam propostas baixas nas suas negociações e forçar os trabalha-dores aceitarem a proposta da empresa.

Serve pra que? Apenas para enganar o trabalhador.

Se você pede 10% e 200 de aumento linear como fez o PCdoB, se a empresa oferecer 5% ou 6% vai parecer uma vitória para o trabalhador ingênuo, apesar de ser uma derrota. Se a empresa oferecer 80,00 de reajuste linear vai parecer um bom resultado, embora o trabalhador só esteja perdendo.

O rebaixamento da pauta tem esta função, serve para enganar o trabalhador dando a entender que a reivindicação foi atendida quando o que foi atendido realmente foi o desejo do patrão.

O único caminho é o da luta!Ao mesmo tempo, enquanto ficam alimentando essas ilusões, a luta da categoria vai se enfraquecendo e toda a campanha gira em torno de uma negociação que não conduz a lugar nenhum.

A única alternativa para nós, trabalhadores dos Correios, é lutar pelo que é nosso. Os patrões só entendem a linguagem da força, da unidade na luta e da organização da categoria.

Precisamos nos organizar de maneira independente dos velhos pelegos e traidores do PT/Articulação e do PCdoB/CTB, que atuam na campanha salarial de olho em um cargo e altos salários na direção da empresa.

Precisamos ampliar a nossa mobilização e intensifica nossa luta para arrancar da empresa o que é nosso!

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