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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fentect realiza ato no Edifício Sede dos Correios em Brasília

Ato Nacional teve como ponto central a reafirmação das reivindicações dos trabalhadores e a denúncia dos pelegos com a participação de todos os trabalhadores no carro de som

De acordo com o deliberado pelo Comando Nacional de Negociação dos trabalhadores, foi realizado um ato vitorioso em Brasília nesta segunda-feira, dia 24.

O ato teve o caráter de unificar a campanha salarial da categoria ecetista. Isso se deu, especialmente, diante dos últimos ataques que a luta dos trabalhadores dos Correios sofreram, como o racha dos pelegos do PCdoB (Rio de Janeiro, São Paulo, Bauru e Tocantins), bem como os divisionistas da Federação Anã (PSTU/Conlutas).

Os dois grupos divisionistas tem se comportado como manda a direção da empresa. Um dos fatos que mais comprovou esta tese foi o rebaixamento de pauta proposto pelos grupos divisionistas pelegos.

Neste sentido, o ato dos trabalhadores unificou a luta da categoria em diversos estados, especialmente do Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Piauí, Amazonas, Goiás, dentre outros estados representados pelos mais de trezentos trabalhadores presentes na atividade.

Não ao rebaixamento de pauta de reivindicações!

O ponto que foi mais salientado, especialmente pelos companheiros Pedro Paulo e Edson Dorta, presidente do Sintect-MG e Secretário Geral da Fentect, respectivamente, foi a questão do não rebaixamento da pauta dos trabalhadores, especialmente porque a ECT não demonstrou em nenhum momento que quer negociar, tendo acionado o TST antes mesmo da deflagração da greve em nível nacional.

Joel Arcanjo, do comando de negociação, representando o Rio de Janeiro, também reforçou que a empresa não quer negociar, e que a categoria deve reforçar a plataforma de luta aprovada no último Congresso dos Trabalhadores Ecetistas, o Contect. Carlos Clei, do Sintect-AM e representante do Amazonas no Comando de negociação e outros trabalhadores também reafirmaram a necessidade de não se ajoelhar perante os desmandos da ECT, de fortalecer a greve e a luta da categoria por suas reivindicações.

Ato democrático

Outro aspecto muito discutido foi o caráter democrático do ato, ao permitir que todo trabalhador de base, ou sindicalista, tivesse o direito a fala garantido, pelo tempo que fosse necessário.

Exatamente o contrário das assembleias realizadas pelo Sintect-DF, naquele mesmo local, onde a presidenta do sindicato, Amanda Corcino, que é da Articulação/PT, vem estabelecendo uma verdadeira ditadura.

Por causa disso e da última assembleia do dia 19, no TST, em que a presidenta do Sintect-DF organizou um ataque contra o secretário geral da Fentect, Edson Dorta do PCO, os trabalhadores que participavam do ato a vaiaram e a apelidaram de “Carminha”, a vilã grotesca da novela global.

Nas assembleias da “Carminha” apenas seus diretores podem falar, além, é claro, da oposição consentida através de Jacozinho (PSTU/Conlutas), que forma uma espécie de sucursal da Amanda em termos de pelegagem, defendendo as mesmas sugestões da dirigente sindical petista.

O ato foi realizado com sucesso apesar do boicote deliberado das direções sindicais da Federação Anã e da Articulação Sindical, que são também os principais responsáveis pelo adiamento da greve e o rebaixamento da pauta da categoria.

Amanda também foi denunciada porque não convocou o ato impedindo desta forma que ele tivesse uma participação mais ampla da base claramente na tentativa de desmobilizar a Campanha Salarial dos trabalhadores.

O ato é o primeiro de outros que se seguirão nesta semana, especialmente no dia do julgamento do dissídio, marcado para esta quinta-feira, dia 27, às 13h30, no TST. Os trabalhadores de todos os estados devem vir à Brasília para pressionar este tribunal burguês a aceitar todas as reivindicações dos trabalhadores.

Um comentário:

  1. Dia 27/09 é o dia D.
    O que for acordado lá valerá para todos? A proposta salarial está inclusa nisso? E as outras 80 reivindicações para melhoria das condições de trabalho?

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