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sábado, 8 de setembro de 2012


Os amigos do patrão

Os que querem “adiar” a greve para desmobilizar são os mesmos que foram recebidos pelo ministro e pelo presidente da ECT




O trabalhador do correio mais desavisado poderia não enxergar a maldade da proposta de “adiar” a greve que os pelegos da Articulação Sindical do PT e os pelegos do PCdoB estão divulgando. Mas, vejamos quem são eles. Vejamos quem são os patronos da proposta de adiamento da greve e de rebaixamento da pauta de reivindicações.

No dia 3 de setembro, os traidores do PCdoB se reuniram com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), e com o presidente da ECT, Wagner Pinheiro (PT). Os traidores do PCdoB/CTB são os que querem dividir a categoria. Eles estão tentando desfiliar os sindicatos do Rio de Janeiro e São Paulo da Fentect. Fazem isso para dividir o movimento e confundir a categoria.

O ministro das Comunicações é o mesmo que desde a greve passada vem dando declarações do tipo: “carteiro é vagabundo”, “se parar tem que descontar” e outras pérolas tipicamente patronais. Junto com Wagner Pinheiro, Paulo Bernardo está por trás da compensação dos dias parados da greve, o que foi um ataque ao direito do trabalhador.

Logo depois da reunião, os sindicalistas divisionistas do PCdoB apresentaram um proposta ultra-rebaixada para os trabalhadores, o que obviamente mereceu elogios da empresa. Logo depois a empresa apresentou sua proposta ridícula de 5,2%, muito parecida com a dos pelegos. Uma jogada casada.

Depois que os traidores do PCdoB sentaram com os chefões dos Correios, os pelegos do PT ficaram com inveja. O bloco minoritário da federação, que é composto pela Articulação Sindical do PT, por outros grupelhos direitistas do PT e por uma ala do PCdoB também sentou , no dia 6, com Paulo Bernardo e Wagner Pinheiro.

Paulo Bernardo e Wagner Pinheiro convenceram seus meninos que o melhor seria “adiar” a greve. Vinda de quem veio, é claro que a proposta não pode ser boa pro trabalhador.

Enquanto isso, a ala majoritária da Fentect, que é composta por companheiros trabalhadores de base da oposição nacional, foi ignorada pelos chefões.

Resultado: depois das reuniões entre sindicalistas pelegos e patrões, os trabalhadores ganharam uma proposta rebaixada e um adiamento de greve, que todo mundo sabe que significa desmobilização para a greve.

Moral da história: quando o patrão é cordial com o sindicalista, o trabalhador se dá mal.

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