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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como foi a assembleia do Sintect-SP

Um relato
Os trabalhadores de São Paulo superaram os capangas, a censura e o golpe e fizeram impor a sua vontade: é greve!
A diretoria da máfia sindical do PCdoB bem que queria adiar novamente a greve na tentativa de enterrar a campanha salarial. Não houve mobilização, contrataram o dobro de bate paus do que normalmente estavam contratando que já era muito, usaram os detectores de metal, exigiram identificação, colocaram todos em um cubículo, censuraram a oposição. Nada disso deu resultado.

Os trabalhadores que iam chegando no CMTC Clube, no bairro da Armênia, já entravam no local pedindo a greve. Alguns, mais exaltados, diziam que se a diretoria do sindicato não defendesse a greve, iriam virar o carro de som. Companheiros de vários setores, que nas demais assembleias não compareceram devido às dificuldades impostas pela máfia sindical se organizaram e foram à assembleia para aprovar a greve.

Na entrada, diretores da máfia sindical impediram, usando seus capangas, o membro da oposição Ecetistas em Luta e diretor da Fentect, Henrique Áreas, de entrar na assembleia. Além de ser mais uma demonstração da ditadura do PCdoB em São Paulo, é uma medida ilegal, já que o companheiro é filiado ao sindicato.

Para entrar na assembleia, o trabalhador precisou passar pelo corredor de capangas e pelo detector de metal.

Para quem conseguiu entrar, teve que se espremer na quadra do CMTC para ouvir o secretário-geral do sindicato, Nego Peixe, realizar uma assembleia relâmpago, que durou cerca de 20 minutos. A assembleia estava marcada para as 19 horas, só começou às 20 horas e meia hora depois já havia terminado.

O secretário-geral do Sintect-SP falou pouco. Os gritos de “olê, olê, olê, greve, greve” obrigaram a diretoria do sindicato a aprovar a greve sem nenhuma discussão. A ideia inicial da máfia era adiar novamente a greve, mas não teve jeito. Os trabalhadores levantaram as mãos quase que unanimemente, aprovaram a greve e foram embora para mobilizar o restante dos companheiros do turno da noite que começariam a entrar para o trabalho em pouco tempo.

A diretoria do Sintect-SP não teve coragem de peitar os trabalhadores. Mais uma vez a categoria mostrou quem manda em São Paulo.

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