Na audiência de conciliação ocorrida nessa
quarta-feira, direção Empresa bateu o pé e disse que não aceita a proposta de
acordo oferecida pelo Tribunal
Nessa quarta-feira (19/9) ocorreu, no Tribunal Superior do Trabalho em Brasília, uma audiência de conciliação entre os representantes dos trabalhadores dos Correios e a direção da ECT.
A reunião foi chamada pelo TST a pedido da direção da Empresa, que
entrou com o pedido de dissídio na nossa campanha salarial. A ministra Cristina
Peduzzi procurou fazer com que os representantes dos Trabalhadores e da direção
da ECT chegassem a um acordo.
Sem levar em consideração que a campanha salarial foi levada a dissídio
porque a própria Empresa se recusou a negociar as reivindicações apresentadas
pelos trabalhadores, o Tribunal do Trabalho elaborou uma proposta que não
diferia muito da última apresentada pela ECT.
Mesmo assim, os representantes patronais rejeitaram a proposta elaborada
pelo TST e pediram que o dissídio seja julgado imediatamente.
Os representantes dos trabalhadores afirmaram que pretendem insistir na
negociação. Diretores da Fentect e membros do Comando de Negociação dos
trabalhadores presentes pediram a realização de uma nova audiência.
Mas, a ministra que presidiu a sessão decidiu encerrar a fase de
conciliação e encaminhar o julgamento do dissídio, que ocorrerá na próxima
segunda-feira, 24 de setembro, e será presidido pela ministra Kátia
Arruda.
Veja aqui a proposta do TST, rejeitada pela direção da ECT:
- reajuste
salarial de 5,2%
- reajuste
nos vales alimentação e refeição de 8,84%
- aumento de
benefícios (reembolso creche/babá e auxílio para dependentes de cuidados
especiais) de 5,2%
- aumento
linear de R$ 80,00
- manutenção
das cláusulas sociais do Acórdão do ano passado
- compensação
dos dias
- “mesas
temáticas” para discutir as condições de trabalho, saúde etc.
- manutenção
das condições atuais relativas à assistência médica-odontológica.
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