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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sindicato de São Paulo: Assembleia para quebrar a greve

Capangas, detectores de metal, monopólio do microfone, censura à imprensa dos trabalhadores e muita enrolação. A ditadura do PCdoB está caindo

14 de setembro de 2012


Nessa terça-feira, dia 11, a máfia sindical do PCdoB/CTB, na diretoria do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo) realizou mais uma assembleia esvaziada para enrolar os poucos trabalhadores presentes.

A assembleia contou com a participação de pouco mais de 400 pessoas e mesmo assim a diretoria do sindicato teve que explicar porque a greve não seria aprovada ali. Mesmo com a assembleia esvaziada e supercontrolada, o Diviza, presidente da máfia sindical, teve que se desculpar diante da insatisfação dos trabalhadores que conseguiram romper todas as barreiras impostas pelo sindicato e ir ao CMTC clube.

Quem foi ao clube teve que passar novamente por um corredor de seguranças e detectores de metal. Os grupos organizados dos trabalhadores foram proibidos de entrar na assembleia e de distribuir panfletos.

Quanto mais fechada uma ditadura, mais em crise ela está. É isso o que está acontecendo com a máfia sindical do Sintect-SP, que já não consegue fazer assembleias abertas na Praça da Sé, tem que submeter os trabalhadores à humilhação de passar por bate-paus e detectores de metal e censura todos os grupos que não fazem parte da sua panelinha super restrita.

Outro sinal da crise da ditadura do Diviza foi a assembleia relâmpago. Em meia hora encerraram a assembleia e sequer colocaram em votação se a greve deveria ou não ser jogada apenas para o dia 18. Até em uma assembleia supercontrolada, o PCdoB está com medo de perder o controle. Os trabalhadores sabem que a greve para o dia 18 é pura enrolação do sindicato que está tentando “costurar” pelas costas dos trabalhadores uma proposta rebaixada com a empresa para acabar a greve.

Alguns trabalhadores mostravam claramente dentro da assembleia que queriam que a greve fosse aprovada ali mesmo.

Durante a meia hora que durou a assembleia, Diviza teve que explicar, diante dos poucos trabalhadores presentes, porque o Sintect-SP estava dividindo o movimento.

No final, Diviza ainda aproveitou para dar sua tradicional aula de peleguismo, afirmando que a greve dos trabalhadores em Minas Gerais era uma “irresponsabilidade”. Uma calúnia típica de traidores para atacar os trabalhadores que estão em luta. No vocabulário do pelego e traidor Diviza, “responsabilidade” significa baixar a cabeça para os patrões.

Aí vai um alerta aos companheiros dos outros sindicatos que de maneira completamente equivocada decidiram seguir a enrolação do PCdoB de “adiar” a greve para o dia 18: Diviza aproveitou para se gabar que todos os sindicatos haviam mudado a data da greve seguindo o Sintect-SP. Isso mostra que o caminho que deveria ser seguido pelos sindicatos de luta era aprovar a greve e pressionar os traidores do sindicato de São Paulo a aderirem, porque essa é a vontade dos trabalhadores de São Paulo. Está claro que o que vai acontecer agora é exatamente o oposto. O “adiamento” da greve para o dia 18 colocou os demais sindicatos a reboque dos divisionistas, só vai ter greve se o fura-greve traidor Diviza quiser.

Agora, só há duas cartas na mesa. Ou os trabalhadores de todo o País, inclusive de São Paulo, aderem à greve e passam por cima de todos os traidores, ou a categoria estará novamente nas mãos do Diviza e do PCdoB e pode ter certeza que, como sempre, esses traidores preparam mais uma grande derrota para a categoria.

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