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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Começou a greve nacional dos Correios

Agora é a vez dos trabalhadores
Nesta terça-feira, dia 18, os trabalhadores dos Correios estiveram reunidos em Assembleia em vários estados aprovaram a greve geral por tempo indeterminado e se juntaram aos trabalhadores de Minas Gerais e Pará que estão em greve desde o dia 11
Depois de muita enrolação da burocracia sindical, o trabalhador finalmente impôs sua vontade, rompeu a barreira e a confusão gerada pela empresa e pelos velhos traidores do movimento sindical e a greve foi aprovada em mais 21 estados. São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Amazonas, Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo, Mato Grosso, Vale do Paraíba, São José do Rio Preto, Brasília, Tocantins, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Piauí se juntaram aos companheiros de Minas Gerais e Pará que estão há uma semana de greve. Segundo o calendário de lutas da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), a greve da categoria estava marcada para o dia 11. Uma manobra promovida diretamente pela empresa fez com que os sindicatos dirigidos pelo PT desmarcassem a data da greve e “adiassem” apenas para o dia 25. No meio do caminho, os quatro sindicatos divisionistas (São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru e Tocantins), também seguindo a política da empresa, jogaram a data da greve para o dia 18. As duas manobras para adiar a data da greve foram tentativas de quebrar a greve, tanto que a empresa ingressou com o dissídio coletivo no TST. Os sindicalistas traidores do PT-PCdoB fizeram a jogada casada com a empresa e apostaram que o trabalhador fosse se desmobilizar.

Mas o golpe não surtiu efeito. Os trabalhadores lotaram as assembleias e impuseram sua vontade. Em São Paulo, nem a assembleia super controlada promovida pelo Sintect-SP foi capaz de conter os trabalhadores. Impediram companheiros da oposição de entrar na assembleia, contrataram um batalhão de seguranças, colocaram detectores de metal, fizeram campanha contra a greve, mas não deu certo. Em 20 minutos os trabalhadores da maior base do País aprovaram a greve e a máfia sindical do PCdoB nao teve coragem de tentar nenhum golpe.

A pressão da greve nacional obrigou os sindicatos dirigidos pela Articulação Sindical do PT a adiantar a data das assembleias, como Bahia e Ribeirão Preto.

A direção da ECT não apresentou nenhuma nova proposta além dos miseráveis 5,2% de aumento e só isso. A ECT também quer fazer mudanças no plano de saúde dos trabalhadores.

Nesta quarta-feira haverá reunião de conciliação no TST. A categoria deve estar atenta às manobras dos traidores que estão procurando, junto à empresa, a oportunidade de dar o golpe nos trabalhadores. A tarefa da categoria é aumentar a mobilização e preparar para um grande ato em Brasília.

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