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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PCdoB e PT: as torres gêmeas da traição dos trabalhadoires dos correios

11 de setembro de 2012
Sindicalistas-judas traem a greve, depois de se acertarem com a direção da empresa, valendo-se da vacilação do bloco de oposição ao peleguismo
Uma semana depois de se reunirem secretamente com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (do PT) – que na greve de 2011, chamou os carteiros de “vagabundos” – e com o presidente da ECT, Wagner Pinheiro (PT), os sindicalistas traidores do PCdoB e do PT/Articulação colocaram em execução neste dia 11 (terça) a operação de sabotagem da greve nacional dos trabalhadores dos correios impondo mais uma vez a divisão da categoria. A greve havia sido aprovada em assembléias convocadas pelos Sindicatos e pela Fentect em todo o País e deveria ter se iniciado nacionalmente no dia 11.

Tomando a dianteira, os pelegos divisionistas do PCdoB, que comandam ditatotialmente os sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro, realizaram assembléias totalmente manipuladas para aplicar o golpe de que estariam “adiando” a greve por conta de uma suposta negociação com a direção da ECT, na próxima quinta-feira, isso quando esses sindicatos – como já teve de ser reconhecido em documento oficial da própria direção da ECT – sequer tem poder de negociação, o que é de competência exclusiva da Fentect.

A medida teve o objetivo de sepultar a greve iniciada – como havia sido estabelecido também pelo Comando Nacional de Negociação e Mobilização da Fentect (pela primeira vez integrado por representantes de todas as bases sindicais do País) – pelos trabalhadores de Minas Gerais, liderados pela Corrente Ecetistas em Luta/PCO, à zero hora deste dia 11. Também haviam aprovado o início imediato da greve, os trabalhadores do Pará, que derrotaram a direção do Sindicato (PT/Articulação) na assembléia da categoria.



Unidos na “operação burro de carga” das eleições


A traição foi comanda pelos mesmo pelegos que há poucos meses, desfiliaram – sem consultar a categoria – os sindicatos de SP e Rj da Federação Nacional para terem mais liberdade de agir claramente me favor da divisão e cumprir com as ordens da empresa. Disfarçando que estavam apenas adiando a decisão sobre a greve para o próximo dia 18, os traidores deixaram evidente que estão esperando a “contra-proposta” já acertada pelas costas da categoria com a direção da ECT para enterrar por hora qualquer possibilidade de greve.


Invejosos do papel de liderança isolada na traição assumido pelos pelegos do PCdoB, os sindicalistas traidores do PT/Articulação e do “racha” do PCdoB (comandado por Zélia Ginsp, do Rio) também se reuniram com os mesmos patrões no dia seguinte e se uniram ao divisonistas para defender o “adiamento” da greve para o dia 25. Não por coincidência, este é o prazo estabelecido nos contratos da ECT com partidos e candidatos milionários para a entrega de centenas de toneladas de material de propaganda eleitoral.

Se não conseguirem evitar a greve, eles gostariam de ajudar a empresa na operação “burro de carga dos políticos corruptos”, na qual os carteiros e todos os ecetistas estão trabalhando dobrado para garantir os lucros da ECT e a entrega da propaganda enganosa dos políticos ladrões do povo. Buscam assegurar também que não ocorra greve no momento das eleições, provocando um novo desgaste para o governo e todos os partidos e candidatos que estão prometendo mundos e fundos nas eleições, mas que são contra as reivindicações de nossa categoria e de todos os trabalhadores.

Em uma operação combinada contra os trabalhadores, no dia seguinte às reuniões com esses sindicalistas fura-greves, a empresa divulgou uma proposta miserável de 5,2% de reajuste, aproximando-se da “contraproposta” acertada com os pelegos para ser apresentada nesta semana e servir de pretexto para liquidar de vez com o movimento.

Ao mesmo tempo em que se reuniam com os sindicalistas que estão fora da Fentect (quatro sindicatos de um total de 35) e com representantes da ala minoritária da Fentect (que dirige sindicatos que somam cerca de 25% da categoria), os verdadeiros donos desses sindicalistas, o ministro e o presidente da ECT, ignoraram a direção majoritária da Fentect, formada pelo Bloco de Oposição ao Peleguismo (Ecetistas em Luta/PCO, MRL, Intersindical, Independentes). Publicamente a direção da ECT dispensou rasgados elogios aos sindicalistas divisionistas e apresentou sua proposta miserável de 5,2%, rejeitada em todas as assembléias.

Nessas condições, é evidente que o adiamento é um golpe para evitar que haja qualquer greve e por isso mesmo essa decisão dos patrões seguida pelos sindicalistas capachos foi tomada em reuniões não oficiais, com quem não representa a categoria e sem qualquer vigilância dos legítimos representantes do Comando de Mobilização e Negociação da Fentect, cujas reuniões com a direção da ECT são tornadas públicas pela nova direção da Federação (que defendeu, inclusive, que as mesmas fossem filmadas e transmitidas a vivo para os trabalhadores).


Sob o comando de “Ronaldão bianual”



Acertados com a empresa (e como nos anos anteriores, já se comenta que o acerto envolve cargos que serão ganhos por sindicalistas traidores após a sabotagem da greve), os sindicalistas do PT e PCdoB trataram de tramar contra as assembléias de base da Fentect em São Paulo e no Rio de Janeiro convocadas para o dia 10, espalhando na categoria a mentira de que haveria uma assembléia unificada e democrática para decidir sobre a greve, apenas no dia 18.


Como sempre as assembléias nestes estados não passam pura armação contra os trabalhadores, sem qualquer democracia, sem direito dos trabalhadores de base e da oposição de usarem da palavra e com centenas de bate-paus pagos para intimidar que se opusesse à proposta dos divisionistas e dos patrões.

No Rio, receoso com a profunda revolta da categoria contra a direção do Sindicato – que esteve à frente de todas as traições à categoria nos últimos anos, como o famigerado acordo bianual -, “Ronaldão bianual” e sua máfia do PCdoB, montaram uma operação com muito dinheiro e oferecimetno de vantagens (cerveja e etc.) para trazer pequenas caravanas do interior do Estado, de regiões onde o trabalhador está mal informado à cerca do que está se passando na luta da categoria, com a divisão promovida pelos pelegos em nível nacional.

A oposição que dirige a Fentect foi impedida de falar e a palavra foi cedida apenas aos amigos do PT/Articulação, cujo “chefe”, Emerson, foi ridicularizado publicamente por “Ronaldão” por não ter sequer a coragem de apresentar publicamente a proposta de “adiamento para o dia 25”, divulgada em um panfleto da Ariculação/PT e do racha do PCdoB durante a assembléia.

Em São Paulo, a burocracia – com medo da oposição e da categoria – sequer se deu ao trabalho de disfarçar, fazendo um “teatro” de assembléia e, em uma reunião mioritária decretou a traição à greve. De quebra ainda expulsou da “assembléia” o grupo do chefe dos sindicalistas do PT/Articulação na categoria. José Rivaldo – o “Talibã” – impedindo que estes distribuíssem o panfleto do dia 25.

Esta situação mostra que se curvar às ordens da direção da empresa contra a categoria e contra a Federação e se submeter à liderança dos divionistas do PCdoB não vai garantir a unidade e a harmonia para os sindicalistas traidores, nem mesmo entre si.



O exemplo de Minas Gerais


Por todo o País, ficou evidente que o adiamento da greve não tem nada a ver com uma suposta necessidade de ampliar a mobilização na categoria, mas serve apenas para dividir os trabalhadores e colaborar com o golpe dos patrões. O melhor exemplo dessa situação foi a massiva participação dos trabalhadores de Minas Gerais nas assembléias da categoria que decidiram pela greve e organizaram os piquetes (nos dias 10 e 11).


Contra a traição dos sindicalistas-judas, a assembléia do Sintect-MG (dirigido por Ecetistas em Luta/PCO) dirigiu um chamado aos ecetistas de todo o País, declarando que “entraram em greve a partir da zero hora desse dia 11 atendendo às necessidades e os anseios de toda a categoria em nível nacional”. No documento os ecetistas mineiros explicam que há três meses “quando formamos o comando nacional de mobilização e negociação da nossa campanha salarial, já sabíamos que seria necessário travar uma dura luta contra a direção da ECT, os sindicalistas pelegos do PCdoB que dividiram nosso movimento nacionalmente e os sindicatos dirigidos pelo PT/Articulação, que traíram a greve adiando, sem qualquer explicação plausível, a data da paralisação para o dia 25. Uma maneira sorrateira de impedir a greve nacional”.

Como assinala o próprio documento de Minas Gerais, um problema fundamental foi que “companheiros que fazem parte do bloco de sindicatos de oposição ao peleguismo nacionalmente, cometeram um grave erro e se submeteram à pressão da Empresa, do PT e do PCdoB” quando era necessário que a oposição ao peleguismo, majoritária na direção da Fentect, assumisse a greve independentemente dos pelegos.

A situação comprova, com 100% de exatidão o que afirma a declaração dos grevistas de Minas: “Se nosso movimento ficar a reboque do peleguismo, as greves da categoria estarão impedidas de antemão”

A greve é a única arma eficiente para demonstrar a insatisfação da categoria dos trabalhadores ecetistas diante do arrocho salarial E com o regime de escravidão estabelecido na empresa (SAP, SARc etc.) contra os trabalhadores.

Realizar a greve apesar da sabotagem de dirigentes sindicais do PT e PCdoB representaria o amadurecimento da categoria ecetista diante das manobras da ECT para que os trabalhadores não se unifiquem nesta campanha salarial.

Somente a greve nacional, pode unir os trabalhadores em todo o País, passando por cima dos sindicalistas traidores, ligados a direção da ECT pode levar os trabalhadores derrotar o ataque da ECT ao plano de saúde da categoria e sua política de miséria, de arrocho salarial.

O “adiamento”, o recuo etc. servem diretamente aos interesses e às ordens dos patrões e devem ser denunciados como tal.

Os que se colocaram contra a necessidade da categoria, vão pagar a conta em todo o País, diante da imposição de um acordo miserável e da imposição de novos ataques por parte da direção da ECT, como a cobrança pelo Plano de Saúde (“compartilhamento”) e outras medidas de ataques que estão engatilhada para depois das eleições e para serem impostas no caso dos pelegos conseguirem impedir a reação dos trabalhadores.

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