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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

SINTECT-DF: Mentiras, violência e traição

Mentiras, violência e traição

Presidente do Sintect-DF, Amanda Corcino (PT/DF) tenta acabar com greve e, seguindo PCdoB, contrata capangas para agredir trabalhadores 20 de setembro de 2012

Na assembleia do Sintect-DF, logo após a audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho, a Amanda Corcino mentiu para a categoria e protagonizou cenas lastimáveis ao nível de seus ex-companheiros de partido, da máfia sindical do Sintect-SP o PCdoB.

Depois de fazer propaganda da proposta rebaixada da Ministra como se fosse uma grande vitória para os trabalhadores, Amanda Corcino, mentiu para a categoria criando a ilusão de que o Comando Nacional e a Fentect poderia ter aceitado a proposta.

A ministra propôs o mesmo aumento de 5,2% que a ECT, com a novidade de um aumento linear de R$ 80,00 e o reajuste no vale 1 e 2 seria de 8,84%. Depois que fez essa proposta, a Ministra Cristina Peduzzi perguntou se a ECT bancava a proposta. A empresa negou de pronto e não ofereceu nada. A única coisa que a empresa gostou foi saber que a Ministra autorizou a mudança que ela pretende fazer no Plano de Saúde. Apesar dos protestos da Federação.

Foi a ECT quem não quis negociar, recusando até mesmo essa proposta rebaixada da ministra. O Comando e a Fentect se mantiveram no seu papel e disseram que qualquer proposta seria remetida às bases da categoria; às assembleias nos estados.

A experiência do dissídio do ano passado confirmou que essa é a postura adequada, não apenas porque é orientada pelo estatuto da Federação, mas também porque são os trabalhadores que devem decidir, concorde o comando ou não com a proposta.

Amanda saiu correndo da audiência direto para o carro de som, no intuito de quebrar a greve dizendo que já existia uma proposta, sendo que a Ministra retirou a proposta porque a ECT a recusou.

Para quebrar a greve sem a intervenção dos trabalhadores na assembleia, Amanda “Marmitex” contratou cerca de cinco capangas, que hostilizaram todos os trabalhadores que se colocaram a favor da greve.

Quando o Secretário Geral da Fentect, Edson Dorta, do PCO, conseguiu subir e falar no carro de som os provocadores começaram a gritar, enquanto era nítido que a maioria da assembleia queria ouvir e entender o que de fato estava acontecendo. Mas Edson foi impedido de concluir sua fala pela presidente do Sintect-DF, que chamou os capangas para espancar o secretário geral da Federação, sem que ele ou qualquer outro membro do Comando tivesse a oportunidade de desfazer as mentiras e esclarecer os trabalhadores. Um outro diretor da Federação que foi convidado a subir por outro diretor do sindicato, também foi hostilizado e retirado do carro de som.

Quando o companheiro Edson Dorta foi expulso do carro de som sem poder terminar sua fala, bate-paus foram pra cima dele para agredi-lo.

Essa não foi a postura da senhora Amanda quando os verdadeiros traidores estavam à frente da Fentect. Por exemplo, quando o acordo bianual foi assinado ela fazia parte do PCdoB, e da direção do Sintect-DF. Nenhuma violência ou crítica aos traidores do bianual foi feita.

Tudo isso foi feito com a total conivência da oposição amiga do PSTU/Conlutas. “Jacozinho”, que representa essa corrente no DF, não levantou a voz para denunciar a violência contra o companheiro Edson Dorta.


A categoria passou por cima


Ficou descarada a tentativa de Amanda “Marmitex” de quebrar a greve e aprovar uma proposta que nem mesmo existia.

Trabalhadores da base que queriam manter a greve se posicionaram contra aquela violência e ainda declararam que nunca tinham visto aqueles agressores na Campanha Salarial da categoria.

A exemplo do que a máfia do PCdoB fez com a assembleia da Fentect no dia 25 de julho na Praça da Sé em São Paulo, Amanda “Marmitex” quer acabar com a Campanha na base da violência física, para empurrar goela baixo dos trabalhadores um acordo miserável.

Por isso ela não mobilizou os trabalhadores e o ato em frente ao TST não tinha sequer 100 pessoas, ao contrário dos grandes atos realizados no ano passado.

Apesar disso e de toda a manipulação para tentar encerrar a greve, os poucos trabalhadores que estavam na assembleia mantiveram a defesa da greve.

A categoria não quis saber das enrolações da presidente do Sintect-DF e votou pela continuidade da greve mesmo após as constantes investidas do Sintect-DF no sentido de derrubar a greve naquele mesmo dia. Porém, mesmo com uma assembleia pequena, a greve foi mantida.

A categoria ecetista do Distrito Federal não deve cair nas mentiras e armadilhas contadas pela presidente do Sintect-DF, Amanda “Marmitex”.

É preciso repudiar as mentiras, a violência e a traição da direção do Sintect-DF que age como a Empresa, mentindo para os trabalhadores e impedindo que a categoria tenha outra informação que não seja a manipulada pelo sindicato, ou pela oposição de fachada do “Jacozinho” PSTU/Conlutas.

Vamos manter e fazer crescer a greve dos trabalhadores, ampliar as assembleias para acabar com o controle ditatorial das direções sindicais pelegas, até que nossas reivindicações sejam atendidas!

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