Presidente do Sintect-DF, Amanda Corcino
(PT/DF) tenta acabar com greve e, seguindo PCdoB, contrata capangas para agredir
trabalhadores 20 de setembro de 2012
Na assembleia do Sintect-DF, logo após a audiência
de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho, a Amanda Corcino mentiu para a
categoria e protagonizou cenas lastimáveis ao nível de seus ex-companheiros de
partido, da máfia sindical do Sintect-SP o PCdoB.
Depois de fazer propaganda da proposta rebaixada da
Ministra como se fosse uma grande vitória para os trabalhadores, Amanda Corcino,
mentiu para a categoria criando a ilusão de que o Comando Nacional e a Fentect
poderia ter aceitado a proposta.
A ministra propôs o mesmo aumento de 5,2% que a
ECT, com a novidade de um aumento linear de R$ 80,00 e o reajuste no vale 1 e 2
seria de 8,84%. Depois que fez essa proposta, a Ministra Cristina Peduzzi
perguntou se a ECT bancava a proposta. A empresa negou de pronto e não ofereceu
nada. A única coisa que a empresa gostou foi saber que a Ministra autorizou a
mudança que ela pretende fazer no Plano de Saúde. Apesar dos protestos da
Federação.
Foi a ECT quem não quis negociar, recusando até
mesmo essa proposta rebaixada da ministra. O Comando e a Fentect se mantiveram
no seu papel e disseram que qualquer proposta seria remetida às bases da
categoria; às assembleias nos estados.
A experiência do dissídio do ano passado confirmou
que essa é a postura adequada, não apenas porque é orientada pelo estatuto da
Federação, mas também porque são os trabalhadores que devem decidir, concorde o
comando ou não com a proposta.
Amanda saiu correndo da audiência direto para o
carro de som, no intuito de quebrar a greve dizendo que já existia uma proposta,
sendo que a Ministra retirou a proposta porque a ECT a recusou.
Para quebrar a greve sem a intervenção dos
trabalhadores na assembleia, Amanda “Marmitex” contratou cerca de cinco
capangas, que hostilizaram todos os trabalhadores que se colocaram a favor da
greve.
Quando o Secretário Geral da Fentect, Edson Dorta,
do PCO, conseguiu subir e falar no carro de som os provocadores começaram a
gritar, enquanto era nítido que a maioria da assembleia queria ouvir e entender
o que de fato estava acontecendo. Mas Edson foi impedido de concluir sua fala
pela presidente do Sintect-DF, que chamou os capangas para espancar o secretário
geral da Federação, sem que ele ou qualquer outro membro do Comando tivesse a
oportunidade de desfazer as mentiras e esclarecer os trabalhadores. Um outro
diretor da Federação que foi convidado a subir por outro diretor do sindicato,
também foi hostilizado e retirado do carro de som.
Quando o companheiro Edson Dorta foi expulso do
carro de som sem poder terminar sua fala, bate-paus foram pra cima dele para
agredi-lo.
Essa não foi a postura da senhora Amanda quando os
verdadeiros traidores estavam à frente da Fentect. Por exemplo, quando o acordo
bianual foi assinado ela fazia parte do PCdoB, e da direção do Sintect-DF.
Nenhuma violência ou crítica aos traidores do bianual foi feita.
Tudo isso foi feito com a total conivência da
oposição amiga do PSTU/Conlutas. “Jacozinho”, que representa essa corrente no
DF, não levantou a voz para denunciar a violência contra o companheiro Edson
Dorta.
A categoria passou por cima
Ficou descarada a tentativa de Amanda “Marmitex” de quebrar a greve e aprovar uma proposta que nem mesmo existia.
Trabalhadores da base que queriam manter a greve se
posicionaram contra aquela violência e ainda declararam que nunca tinham visto
aqueles agressores na Campanha Salarial da categoria.
A exemplo do que a máfia do PCdoB fez com a
assembleia da Fentect no dia 25 de julho na Praça da Sé em São Paulo, Amanda
“Marmitex” quer acabar com a Campanha na base da violência física, para empurrar
goela baixo dos trabalhadores um acordo miserável.
Por isso ela não mobilizou os trabalhadores e o ato
em frente ao TST não tinha sequer 100 pessoas, ao contrário dos grandes atos
realizados no ano passado.
Apesar disso e de toda a manipulação para tentar
encerrar a greve, os poucos trabalhadores que estavam na assembleia mantiveram a
defesa da greve.
A categoria não quis saber das enrolações da
presidente do Sintect-DF e votou pela continuidade da greve mesmo após as
constantes investidas do Sintect-DF no sentido de derrubar a greve naquele mesmo
dia. Porém, mesmo com uma assembleia pequena, a greve foi mantida.
A categoria ecetista do Distrito Federal não deve
cair nas mentiras e armadilhas contadas pela presidente do Sintect-DF, Amanda
“Marmitex”.
É preciso repudiar as mentiras, a violência e a
traição da direção do Sintect-DF que age como a Empresa, mentindo para os
trabalhadores e impedindo que a categoria tenha outra informação que não seja a
manipulada pelo sindicato, ou pela oposição de fachada do “Jacozinho”
PSTU/Conlutas.
Vamos manter e fazer crescer a greve dos
trabalhadores, ampliar as assembleias para acabar com o controle ditatorial das
direções sindicais pelegas, até que nossas reivindicações sejam
atendidas!
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