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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Balanço da greve dos Correios: Bando dos Quatro se une novamente para trair greve dos trabalhadores

Nesta campanha salarial, onde houve a maior greve dos últimos dez anos na categoria, houve novamente a união do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) para trair e acabar com mais uma greve sem nenhuma conquista para os trabalhadores

O encerramento da greve dos trabalhadores dos Correios depois de 28 dias de greve e grande parte dos trabalhadores em paralisação, com uma mobilização forte demonstrou o papel central da burocracia sindical para encerrar com as mobilizações realizadas pelos trabalhadores ecetistas.
A greve foi traída mais uma vez pelo Bando dos Quatro e sua política patronal, em mais uma manobra realizada por essa burocracia sindical e os patrões, com uma ferramenta pouco utilizada na categoria dos Correios, o Tribunal Superior do Trabalho, uma intervenção direta do governo federal na greve e onde ainda não havia experiência suficiente dos trabalhadores para contornar essa manobra.
Com essa manobra e o encerramento da greve os trabalhadores devem prestar a atenção na política traidora e capituladora do Bando dos Quatro em todos os momentos da greve. O que foi visto foi a rearticulação e unidade do PT-PCdoB-Psol-PSTU nesta greve, que havia se rompido em 2009 no acordo bianual e a formação do Bloco dos 17, que se opunha ao acordo e que forçou o PSTU a romper temporariamente com o Bando dos Quatro.
A rearticulação do Bando dos Quatro foi observada no XXX Conrep (Conselho de Representantes) que ocorreu em Brasília para expulsar toda a delegação formada pela corrente Ecetistas em Luta e sindicatos próximos para efetivar a união do Bando dos Quatro e sua política traidora na campanha salarial.
Fato que foi observado durante toda a greve como, por exemplo, em São Paulo que o PSTU desde o início da greve se utilizava do carro de som e afirmava que a diretoria do PCdoB poderia contar com o apoio incondicional do PSTU/Conlutas. Em outros sindicatos controlados pelo PSTU/Conlutas também houve a mesma situação.
O Comando de Negociação da Fentect, com integrantes do Bando dos Quatro chegou a um acordo com a Empresa e tentou apresentá-lo às assembléias para que os trabalhadores aprovassem. Acordo que foi amplamente repudiado pelos trabalhadores, mas que foi assinado pelos sindicalistas do PT e PCdoB, e que Jacózinho do PSTU (que afirmou não assinar o acordo) blindou esses sindicalistas porque se recusou a denunciar o acordo para os trabalhadores. Jacózinho não tomou essa atitude por inexperiência, mas porque tem um acordo entre o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSRU) e a burocracia sindical para obter benefícios.
No final da greve ficou evidente a “grande diferença” entre Jacozinho/PSTU/Conlutas e a burocracia do PT e PCdoB. Quando o diretor-geral da Fentect, Talibã afirmou para os trabalhadores, “TST decidiu, vamos voltar ao trabalho”; o Comando de negociação traidor falou “TST decidiu, vamos voltar ao trabalho”, Jacozinho/PSTU/Conlutas e Evandro/MRL tiraram um comunicado em separado para repetirem a mesmo coisa: “TST decidiu, vamos voltar ao trabalho”. É a mesma política, encoberta por uma aparência ligeiramente diferente.
O que foi visto na greve foi a volta do Bando dos Quatro no movimento dos Correios para atuar contra os trabalhadores e a mobilização.

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