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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

PT e PCdoB: os “sindicalistas-judas” de mãos dadas com o TST e a direção da ECT

Para servir aos interesses dos patrões e do governo, querem acabar com a greve sem a decisão dos trabalhadores nas assembléias

Mal havia se encerrado o “julgamento” no TST, dirigentes sindicais do PT e PCdoB começaram uma intensa campanha para apresentar o golpe dos ministros-juízes em favor da direção a ECT como sendo a última palavra sobre a greve e toda a campanha salarial dos trabalhadores dos Correios.
O “Judas-Talibã” (José Rivaldo, secretário-geral da Fentect) assumiu a dianteira e já comandou que o site da Federação fizesse propaganda da proposta miserável do TST - que é pior do que a que foi rejeitada pela categoria em massivas assembléias na semana passada. Repetem o mesmo que dizem os jornais da burguesia: que os “Funcionários dos Correios garantem aumento linear no TST, mas terão dias descontados”.
Com medo da categoria, muitos sindicalistas se apressam em fazer coro com a campanha reacionária da imprensa burguesa de que a greve acabou. Querem decretar o fim da greve, sem ouvir os que fizeram o movimento: os trabalhadores.
Direções sindicais do PT e PCdoB, querem decretar o fim da greve, sem deixar que os trabalhadores se reúnam e votem se estão de acordo com a proposta miserável que o TST quer impor.
Depois de 28 dias de greve e de uma luta da imensa maioria da categoria, esses sindicalistas traidores, assim como TST, agem como se fossem donos dos trabalhadores e pudessem decidir tudo sozinho.
Fazem isso, porque estão desesperados de medo, diante da revolta da categoria, com a proposta de fome do TST/ECT ; temem serem derrotados mais uma vez, como aconteceu na última semana quando – em muitos sindicatos – esses traidores sequer tiveram coragem de defender a proposta que haviam articulado e apoiado no TST.
Eles não estão nem aí para o fato de que os trabalhadores não tiveram suas reivindicações garantidas. Querem acabar com a greve a todo custo para passarem à negociação com a direção da ECT sobre os cargos, que a direção dos Correios distribui para sindicalistas que traem a luta dos trabalhadores.
A categoria não pode aceitar este golpe. É preciso exigir a realização das assembléias; organizar a mobilização dos trabalhadores em greve para que votem contra a traição e pela continuidade da greve até a conquista de suas reivindicações.
Vamos passar por cima desta política de traição, de aceitar o acordo miserável e mobilizar pela eleição de um verdadeiro comando de mobilização da categoria.
Fora os sindicalistas traidores.
Exigimos assembléias para que os trabalhadores decidam.
Rejeitar a proposta do TST e continuar a greve até a conquista das reivindicações.

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