Durante o julgamento do TST, os ministros fizeram inúmeras críticas aos sindicatos dos trabalhadores dos Correios
Obviamente que o ataque não foi para os sindicalistas pelegos que apoiaram a proposta da ECT e do TST e que vem agindo – desde o primeiro momento – para acabar com a greve.
Os juízes deixaram claro que estavam preocupados, justamente, com o fato de que os trabalhadores dos correios derrotaram essa política dos traidores e fizeram a greve mais forte das duas últimas décadas, contra a vontade da direção da federação e da maioria dos Sindicatos.
"Ficou nítido o descompasso entre a cúpula dos sindicatos e as bases", afirmou o presidente do TST, João Oreste Dalazen (Agência O Estado, 11/10/2011).
O ministro cobrou dos sindicalistas da direção da Fentect como de “meninos de recados”: “história ‘precisa ser passada a limpo imediatamente’”, declarou.
Já a vice-presidente do TST, Maria Cristina Peduzzi, deu um “pito” no Comando traidor e na direção da Fentect ao assinalar que “os sindicatos desrespeitaram o judiciário e a empresa, porque firmaram um acordo depois de horas de negociação" e acrescentou que se “o comando de greve não tem autorização para referendar a negociação mediada pelo tribunal, é desrespeito" (Idem).
Tais fatos confirmam a tentativa do Judiciário de estabelecer uma verdadeira ditadura contra os trabalhadores; dizendo o que os sindicatos devem ou não fazer e como devem funcionar: sem que os trabalhadores decidam nada.
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