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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Perseguição e escravidão: compensação de horas é punição e ataque ao direito de greve

Em vários setores, os trabalhadores estão denunciando que as chefias estão retaliando os grevistas com o Banco de Horas

O acordo de compensação dos dias parados, proposto pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) e pela direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e aprovado pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) está transformando os trabalhadores em escravos em todo o País. Na maioria dos setores, chovem denúncias de trabalhadores contra abusos das chefias.
Os grevistas estão sofrendo retaliações e a culpa é dos sindicalistas traidores que aceitaram a proposta dos patrões sem sequer realizar assembleias, passando por cima da decisão da categoria que havia rejeitado o acordo. Os traidores aceitaram uma proposta que ainda ninguém sabe o que realmente vai acarretar aos trabalhadores. No caso da compensação de horas, as chefias estão fazendo o que bem entendem para perseguir e punir os grevistas, já que não se sabe até agora o que prevê exatamente o acordo.
Em Bauru, no CTCE (Centro de Tratamento de Correspondências e Encomendas), um trabalhador denuncia que o gerente do turno da manhã quer obrigar os grevistas a trabalharem por três domingos seguidos em um horário que nem é o deles: de meia noite às 8h17 da manhã. Aos sábados, o gerente quer obrigar os trabalhadores a trabalhar quatro horas a mais.
O gerente não pensa duas vezes antes de retaliar os grevistas. Um funcionário que não levou atestado recebeu uma advertência e levou três dias de suspensão. Uma verdadeira ditadura. Os trabalhadores estão revoltados com tamanho abuso e estão fazendo um abaixo assinado para tirar o gerente da unidade.
No Espírito Santo, em uma clara perseguição, as chefias estão exigindo que os grevistas trabalhem oito horas no domingo, valendo um dia comum de trabalho, enquanto isso, os que furaram a greve estão trabalhando apenas algumas horas aos sábados, valendo dois dias de repouso.
Já são inúmeros os casos parecidos. O acordo do TST, aceito pelo Bando dos Quatro, dá margem a essas retaliações e perseguições aos grevistas. Em alguns lugares, os trabalhadores já começaram a se negar a assinar as convocações. A categoria não deve aceitar retaliações. O TST, o governo do PT e a direção da empresa atacaram o direito de greve dos trabalhadores, graças à traição dos sindicalistas do Bando dos Quatro. Está na hora de virar o jogo, como disseram os trabalhadores mineiros e o Sintect-MG no dia em que acabou a greve: “traídos, mas não vencidos, vai ter troco”.

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