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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Escravidão moderna: salário dos terceirizados é 54% menor que de um trabalhador formal

Os patrões utilizam o trabalhador terceirizado para ampliar a exploração dos trabalhadores através do arrocho salarial e da liquidação dos diretos trabalhista

De acordo com os dados do estudo do Sindeepres (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo), o salário médio do trabalhador terceirizado é 54% menor do que é recebido pelo conjunto dos trabalhadores de contratados formais no estado de São Paulo.
A terceirização está diretamente ligada à ofensiva “neoliberal”. “Na década de 1990, a terceirização de deu, fundamentalmente, associada à necessidade de redução dos custos de contratação” aponta o estudo.
Desde o governo FHC, com as privatizações, aumentou enormemente a contratação de trabalhadores terceirizados.
Um caso escandaloso é o da Petrobrás que após a sua privatização em 1997 demitiu mais da metade dos trabalhadores e substituiu por trabalhadores terceirizados. Hoje são cerca de 260 mil trabalhadores terceirizados na Petrobrás, mais de 80% de toda a mão-de-obra.
No governo do PT, os trabalhadores dos correios estão vítimas da política de terceirização. A escravidão está aumentando na ECT, pois é fundamental para a privatização da empresa.
A terceirização significa a privatização porque impõe ao conjunto dos trabalhadores dos correios o rebaixamento salarial e o corte de direitos. um grande negócio para os abutres internacionais já que os terceirizados ganham menos e trabalham mais.
Assim, a terceirização é a política dos patrões para reduzir ao máximo os custos com os trabalhadores, através do arrocho salarial, demissões, corte de direitos trabalhistas, a hora extra não remunerada ou banco de horas.
É preciso levantar um programa claro contra a terceirização, denunciando a política patronal de liquidação dos direitos trabalhistas.

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