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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

São Paulo: Diretoria decreta fim da greve sem votação e passando por cima de assembleia deliberada pela categoria

Com o apoio do PSTU, máfia do PCdoB desmarca assembleia convocada na última segunda por mais de 1200 trabalhadores em greve e impede Oposição Ecetistas em Luta de falar em reunião com algumas dezenas de trabalhadores , sem qualquer legitimidade

Na última segunda, reunida em assembleia geral, mais de 1500 trabalhadores dos correios decidiram continuar em greve e deliberaram realizar nova assembleia nesta quinta-feira (13/10) para avaliar a proposta votada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) e decidir sobre a continuidade do movimento.
O próprio site do Sintect-SP, dirigido pela máfia de fura-greves do PCdoB, anunciou que “a proposta formulada pelo Ministro do TST na ocasião [07/10] foi, inclusive, colocada em votação e rejeitada por todos os presentes, que aprovaram a continuidade da paralisação” (para conferir: http://www.sintect-sp.org.br/?noticia/mostrar/id/658) . E ainda acrescentou que: “nova assembleia será realizada na quinta-feira, 13/10, às 11h00...”
Em um golpe para quebrar a greve no principal Estado do País, a diretoria do PCdoB, resolveu passar por cima de todas essas deliberações e não realizar assembleia para decidir sobre os rumos do movimento. Cancelou o encontro votado pelos trabalhadores e resolveu fazer uma reunião clandestina, que de assembleia só tinha o nome, totalmente indevido. Para passar por cima dos trabalhadores convocou a “assembleia” de faz de conta para um local afastado do centro da cidade e no qual não são realizadas sequer os encontros minoritários do Sintect-SP, convocou algumas dezenas de delegados sindicais cupinchas da diretoria e colocou uma pequena nota no site, apenas algumas horas antes do evento, para que o menor número possível de trabalhadores tivesse conhecimento do mesmo.
Mesmo com todos esses cuidados, algumas dezenas de trabalhadores se convocaram e compareceram ao encontro acreditando que o mesmo discutira a votação do TST e tomaria alguma decisão sobre os rumos do movimento.
Na disso aconteceu. Os sindicalistas-judas do PCdoB, comandados por Diviza e Peixe, apenas tentaram dar o golpe de “explicar” que a assembleia de quinta tinha sido desmarcada porque o diretor-regional da ECT não concordou com sua realização (e para o PCdoB o que o patrão manda é lei) e mentiram para os trabalhadores dizendo que não era possível fazer nada contra a decisão do TST que determinava a volta ao trabalho, mesmo não considerando a greve abusiva.
Eles ainda tentaram, com a maior cara-de-pau, elogiar a proposta miserável do TST, mas se apressaram em para acabar com a “assembleia” diante da revolta da categoria, que chegou ao nível mais alto quando os paus-mandados da ECT anunciaram que nos próximos meses o trabalhador terá que trabalhar aos sábados e domingos, sem receber nenhum centavo de hora-extra, em um verdadeiro regime de escravidão.
Para tentar legitimar a fraude, a gangue do PCdoB anunciou que o último orador seria o “amigo de fé, irmão e camarada” Geraldinho, do PSTU/Conlutas – segundo o secretário-geral, “Peixe”, do PCdoB. O amigão dos pelegos traidores de todas as greves da categoria, repetiu o discurso do PCdoB de que nada mais era possível fazer, se colocou a favor do fim da greve e sequer reivindicou que a proposta do PCdoB e PSTU fosse colocada em votação.
Mesmo diante dos inúmeros protestos de trabalhadores de que a companheira Anaí Caproni, falasse e que a reunião fosse aberta para a palavra dos que não concordam com a proposta do TST e da direção da empresa, a diretoria decretou o fim do encontro sem realizar nenhuma consulta aos trabalhadores, pelo evidente receio de que a proposta fosse derrotada, apesar do pequeno número de trabalhadores presentes.
A reunião deixou claro que o governo, a direção da ECT e a máfia que dirige a Fentect, não tem a menor condição de aprovar o apoio à proposta miserável do TST junto aos trabalhadores, por isso precisa tentar impô-la por meio de fraude e passando por cima das assembleias da categoria.
A burocracia sindical está tremendo de medo da justa revolta dos trabalhadores diante do apoio dos vendidos a uma proposta que é inferior à que foi rejeitada por todas os sindicatos do País, na semana passada.
Contra a capitulação e a traição dos sindicalistas-judas, deliberar a continuidade do movimentos nas assembleias que estão por se realizar nesta quinta e dirigir uma chamado aos trabalhadores de SP a se reorganizarem a mobilização pela conquista das reivindicações da categoria e contra a tentativa de impor um regime de escravidão contra os ecetistas de todo o País.

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