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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nada de migalhas: a proposta do TST é pior do que a que já foi rejeitada pela categoria

Os sindicalistas pelegos e traidores estão mentindo para os trabalhadores dizendo que são obrigados a aceitar a proposta. Não é verdade, a greve não é abusiva e os trabalhadores podem e devem manter a greve

A greve dos Correios tem que continuar. A proposta apresentada pelo TST no julgamento da tarde dessa terça-feira é pior do que as que já foram rejeitadas amplamente pelos trabalhadores.
Diga-se de passagem, a categoria entrou em greve há quase um mês depois de rejeitar uma proposta muito parecida com essa, na realidade, melhor do que a do TST. Depois, milhares de trabalhadores em todo o País lotaram as assembleias e passaram por cima do Comando de Negociação do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) e do secretário-geral da Fentect, José Rivaldo Talibã, e rejeitaram uma proposta que previa o pagamento de aumento linear de R$ 80,00 para outubro, parcelamento do desconto dos sete dias parados no ano que vem e compensação das horas nos finais de semana e feriados.
A proposta que surgiu no TST dessa vez é de R$ 80,00 de aumento, apenas para outubro, com o desconto dos sete primeiros dias de greve conforme já descontados pela ECT e a compensação dos demais dias de greve em finais de semana e feriados. Os estados que conseguiram que a empresa devolvesse o desconto, terão que devolver o dinheiro para a empresa. Quer dizer, se a primeira proposta já era ruim e por isso foi rejeitada pelos trabalhadores, essa é ainda pior.
Por isso, os trabalhadores não devem aceitar que os sindicalistas traidores da maioria dos sindicatos aprovem essa proposta para acabar com a greve. A greve pode e deve continuar até a vitória. O próprio TST não considerou a greve abusiva e os trabalhadores têm todas as condições de manter sua greve forte como ela sempre foi.

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