Vários carteiros de várias regiões do país não foram trabalhar nesse domingo, dia 16, por se negarem a cumprir à decisão do Tribunal Superior do Trabalho.
O TST determinou o fim da greve, com a ameaça de multa à federação em caso de descumprimento, a imposição da proposta da empresa, recusada nas 35 assembleias em todo o país e o trabalho forçado nos finais de semana e feriados até maio de 2012.
Os trabalhadores dos Correios que estão há dois anos sem reajuste salarial e trabalhando em dobro, devido à não contratação de pessoal necessário já não aguentam o excesso de trabalho e as imposições da empresa.
Em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e em outros estados, vários carteiros se recusaram a ir trabalhar no domingo. É um atentado à legislação trabalhista e aos direitos dos operários a imposição do TST de trabalho de nos finais de semana e feriados.
No sábado, geralmente, a categoria já era impelida a trabalhar, devido o excesso de trabalho e de encomendas, agora a empresa e o TST quer que eles trabalhem nos domingos e feriados como uma punição pela greve.
Os trabalhadores dos Correios de todo o país não devem se sujeitar aos ditames da empresa e do TST. O não descumprimento das imposições do TST não acarreta nenhum prejuízo ao trabalhador, somente à federação.
O trabalhador não pode se submeter a um regime de escravidão simplesmente por ter feito greve.
É preciso a organizar por setor de trabalho dos trabalhadores contra o cumprimento da decisão do TST de trabalho nos finais de semana e feriados, pela destituição do comando de negociação traidor e por novas eleições à Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Fentect).
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