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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Por uma oposição nacional: trabalhadores de todo o País se reúnem na Plenária Nacional da Oposição Ecetistas em Luta

A plenária será realizada hoje na Avenida Lins de Vasconcelos, nº 3352, próximo do metrô Vila Mariana, às 10h30

Neste sábado, às 10h30, começa, em São Paulo, a Segunda Plenária Nacional da Oposição Ecetistas em Luta. Trabalhadores de vários estados estão presentes na reunião que vai discutir, durante todo o dia, um balanço político detalhado da greve, a continuidade da luta contra a privatização dos Correios, os problemas gerais da categoria e o fortalecimento da oposição nacional.
O governo do PT já mostrou sua disposição em atacar os trabalhadores. Somente esse ano, o governo Dilma Rousseff aprovou o projeto que privatiza os Correios, mudando o estatuto da empresa e atacou o direito da greve dos trabalhadores.
Não à privatização dos Correios
A mudança no estatuto possibilita definitivamente a terceirização, através da criação de empresas subsidiárias e da participação da ECT como sócia em empresas privadas. é o maior ataque contra a categoria ecetista.
A privatização vai resultar na demissão em massa dos trabalhadores e no corte de direitos e salários, principalmente através da terceirização. A direção da ECT está enchendo os setores de trabalhadores terceirizados, que não ganham os mesmos direitos dos concursados, além de ser tratados como escravos pelas empresas contratadas pela ECT, são inúmeros os casos de terceirizados que levaram calote e tiveram os pagamentos atrasados.
A intransigência do governo do PT e da direção da ECT em negociar com os trabalhadores nessa greve é conseqüência direta da política de privatização dos Correios. O governo Dilma Rousseff está agindo em nome dos capitalistas que querem colocar as mãos na empresa, para isso, é necessário aumentar a escravização dos trabalhadores, para encher os bolsos dos empresários.

Contra a traição do Bando dos Quatro

A greve desse ano foi a maior greve dos últimos dez anos. Os trabalhadores demonstraram uma enorme tendência de luta, organizando as paralisações apesar do boicote da burocracia sindical.
Em São Paulo, o PCdoB na diretoria do sindicato tentou boicotar todos os tipos de iniciativa, como piquetes, manifestações, ato em Brasília etc. Mesmo assim, a categoria lotou as assembleias e parou entre 70% e 80% dos setores. A greve foi radicalizada em todo o País.
A disposição de luta dos trabalhadores passou por cima dos traidores do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) por mais de uma vez. Os trabalhadores mobilizados impuseram numa derrota definitiva à burocracia sindical do Bando dos Quatro.
O final da greve, em que o Bando dos Quatro aceitou cegamente as ordens do TST (Tribunal Superior do Trabalho) agindo como fura-greves, mandando os trabalhadores voltarem ao trabalho sem discussão e em muitos casos sem nem mesmo assembleia. Os sindicalistas do Bando dos Quatro aceitaram a proposta do TST que já havia Sido rejeitada amplamente pela categoria em mais de uma ocasião.
Essa greve marca uma das maiores traições desses sindicalistas ao mesmo tempo que marca o fim definitivo do Bandos dos Quatro e de sua política patronal dentro do movimento sindical dos Correios.

Organizar a oposição de base e classista

A derrota do Bando dos Quatro só será completada com a organização independente dos trabalhadores que substitua as direções traidoras e pelegas em todo o Brasil.
A mobilização dos trabalhadores nessa greve mostrou a tendência de organização na base da categoria e colocou a necessidade dessa organização para o avanço da luta dos trabalhadores.
Aí reside a importância da II Plenária Nacional da Oposição que contará com a participação de companheiros de São Paulo, Minas Gerais, Campinas, Brasília, Paraíba e outros estados. Organizar os trabalhadores para as tarefas do momento.
As decisões da Primeira Plenária, que foi realizada no inicio de setembro, antes da greve, foram decisivas para orientar as ações tomadas durante a greve. Os atos em Brasília, por exemplo, foram discutidos e aprovados na primeira Plenária Nacional de Oposição e se mostraram decisivos para o avanço da greve.
Está na ordem do dia o fortalecimento de oposição sindicais classistas em todas as bases. Está é a tendência que a categoria mostrou nessa greve e essa é a tarefa do momento.

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