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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O golpe do TST

A burocracia sindical da Fentect, composta pelo Bando dos Quatro (PT, PCdoB, Psol e PSTU), depois de passar 20 dias da greve sem fazer nada, esperando que ela se esvaziasse, sem ter sucesso algum, se apoiou no TST – Tribunal Superior do Trabalho - para por fim à maior greve dos Correios dos últimos 15 anos

Na primeira audiência no Tribunal, dia 4 de outubro, o Bando dos Quatro, através do Comando de Negociação traidor, aceitou um acordo que foi rejeitado de forma unânime por toda a categoria nas assembleias de seus sindicatos.
Toda a burocracia do Bando dos Quatro se mostrou incapaz de acabar com a greve apenas por meio do controle dos aparelhos sindicais, então o TST interveio, nos últimos dias da greve, decretando, sem, no entanto, ter qualquer poder para tanto, o fim da greve e a volta ao trabalho.
Esse fato mostrou, mais uma vez, que o poder dos juízes no Brasil beira o sobrenatural. Eles acham que podem fazer o que quiserem, inclusive decidir no lugar dos trabalhadores, o destino da greve da categoria, que foi inclusive, julgada não abusiva.
O julgamento do dissídio dos trabalhadores dos Correios foi outra farsa. Os juízes julgaram de forma política, reproduzindo o interesse patronal nas cláusulas econômicas de forma arbitrária, sem o consentimento dos trabalhadores.
Decidiram pelo fim do direito de greve dos trabalhadores dos Correios, apesar de julgar que a greve não era abusiva.
Por fim deram o resultado do julgamento determinando a volta ao trabalho dos ecetistas, um verdadeiro absurdo, pois quem decide sobre a continuidade ou não da greve, são os próprios trabalhadores em greve, não um tribunal, que age como se estivéssemos vivendo no Brasil na época da ditadura de Getúlio Vargas ou da ditadura militar.
O ministro presidente do TST chegou ao absurdo de dizer que a decisão deveria ser acatada sem questionamento, estipulando multa diária de R$ 50 mil sobre a Fentect se não houvesse o cumprimento da ordem.
Todo o julgamento foi realizado de forma autoritária e caricata, pois os juízes que ganham R$ 26 mil reais, fora os privilégios, e estão pressionando o governo por um aumento de 20%, exigiram o fim da greve dos Correios e o retorno dos ecetistas ao trabalho, obrigando-os a aceitar um reajuste miserável de 6,87% mais aumento linear de R$ 80,00 sobre um piso salarial de R$ 807,00.
Somente sindicalistas vendidos e patronais poderiam orientar os trabalhadores a aceitar tamanha arbitrariedade, tendo uma greve forte e combativa como a que os trabalhadores dos Correios realizaram.
A decisão do TST mostrou que os trabalhadores dos Correios devem se organizar para enfrentar também os juízes biônicos do TST, que sempre estarão a serviço do governo, ou seja, do nosso patrão. Somente passando por este obstáculo, uma greve da categoria poderá ser vitoriosa nas suas reivindicações.

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