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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Desconto dos dias parados: um brutal ataque do TST contra o direito de greve

Juízes decidem que greve não é abusiva, mas apóiam proposta da empresa e querem impor o fim da greve, inclusive, por cima da lei e colocando-se acima dos trabalhadores dos correios, que são os que devem decidir

A votação pelos ministros-juízes do TST de que os trabalhadores devem retornar ao trabalho na quinta-feira (13/9), representa uma brutal agressão à autonomia dos sindicatos e um ataque sem precedentes ao direito de greve.
Os juízes, de forma ilegal, querem tomar para si o direito de decidir em nome dos trabalhadores. Se tal conduta se impuser, todas as greves poderiam ser decididas pelo Tribunal, independentemente de que haja acordo dos sindicatos com tal julgamento.
A medida representa mais uma ação ditatorial contra o direito de greve (totalmente cassado no País), como a determinação de que 40% dos trabalhadores deveriam retornar ao trabalho, a decisão de multar a federação e os sindicatos, mas é de longe a mais grave e totalmente inaceitável.
Logo após a votação no TST a venal imprensa burguesa iniciou uma campanha de que “a greve acabou” ou que “TST teria decretado o fim da greve”, procurando aplicar o golpe de iludir os trabalhadores de que a decisão já estaria tomada.
Nem mesmo a reacionária legislação feita pelos patrões e seus servos no parlamento, estabelecem que os tribunais tenham tal direito.
Trata-se da ação ditatorial da Justiça que age todos os dias para defender os interesses dos capitalistas e atacar os direitos dos trabalhadores.
Uma “decisão” de quem não tem o direito de decidir nada.
Uma “decisão” que não garante nada para os trabalhadores e que violenta o direito que eles têm de decidir.
Por isso tudo, esse golpe precisa ser derrotado pelas assembleias dos trabalhadores, único fórum que deve ter o poder de decisão sobre a posição dos trabalhadores diante de sua luta.
Rejeitar a proposta, o golpe do TST e continuar a greve. Passar por cima dos traidores que apóiem a manobra do TST contra os trabalhadores a favor da direção da ECT, do governo e dos grupos capitalistas que querem privatizar os correios.

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