A chefia do CTC Jaguaré está retaliando os trabalhadores que participaram da greve. Os trabalhadores estão denunciando que os três turnos estão sendo convocados pelo segundo fim de semana consecutivo, com jornada de trabalho de oito horas. A direção da ECT está até passando por cima da lei para punir os grevistas
Os trabalhadores dos três turnos do CTC (Centro de Tratamento de Cartas) Jaguaré estão sendo convocados para trabalhar em mais um final de semana seguido. Na semana passada os trabalhadores ficaram com uma jornada de oito horas no sábado e seis horas no domingo. Se não bastasse esse abuso, a chefia convocou novamente os funcionários para comparecerem no sábado e domingo, alertando que a jornada de trabalho será de oito horas nos dois dias, um verdadeiro ataque aos trabalhadores e suas condições de vida. Sem falar que as horas trabalhadas valerão menos como o que está previsto na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), que determina que as horas trabalhadas no domingo equivalham a 200%.
O banco de horas que está sendo imposto para os trabalhadores, com a conivência da diretoria traidora do Sintect-SP, comandada pelo PCdoB, é a maneira que os chefes e a direção da ECT estão encontrando para punir os trabalhadores grevistas.
Esse acordo do TST (Tribunal Superior do Trabalho) é uma explícita perseguição política aos trabalhadores que fizeram a greve.
Os trabalhadores não devem aceitar a ditadura imposta pelo TST e pela direção da empresa que quer punir os trabalhadores que se levantaram contra a privatização. Trata-se da imposição de um regime que beira a escravidão e que significa a perda de um direito conquistado com lutas anteriores.
Os trabalhadores devem se organizar, de forma independente da burocracia sindica, para impedir esses ataques e boicotar a convocação da empresa. É evidente que a direção do Sintect-SP, Divisa e Peixe, são coniventes com a política de banco de horas da direção da ECT e não vão defender a categoria.
Não ao trabalho nos finais de semana e ao banco de horas!
Não a perseguição política aos trabalhadores grevistas!
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