A chefia convocou os trabalhadores no primeiro domingo após a greve apenas para perseguir os grevistas, uma vez que não cumpria nem mesmo o prazo de 72 horas a para convocação, estabelecido pelo acordo, e a ata do julgamento do TST, que determinava essa aberração, não havia sido sequer publicada, ou seja, os trabalhadores não poderiam ter sido convocados.
Na última quinta-feira, 20, a chefia voltou a convocar a categoria para o próximo domingo. Dessa vez, muitos companheiros, revoltados com a nítida perseguição aos trabalhadores, se recusaram a assinar a convocação. Muitos estão afirmando que não irão trabalhar no domingo. Aqui também vale salientar que se trata de uma convocação ilegal, já que é determinado por lei que os trabalhadores só podem trabalhar até 15 dias sem folga. Se caso a categoria for novamente convocada, a próxima folga será apenas no domingo, dia 30, contabilizando 17 dias de serviço corrido, sem descanso.
A ação dos trabalhadores é correta, primeiro porque os trabalhadores sequer estão sabendo dos detalhes do acordo, o que é utilizado pelos chefes estão para perseguir os trabalhadores, em especial os grevistas, é um ataque ao direito de greve e segundo porque se trata de uma convocação ilegal. A empresa quer determinar com essas medidas ditatoriais a volta do trabalho escravo, o que deve ser amplamente denunciado e combatido.
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