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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A greve é Legal: trabalhadores dos Correios devem manter a greve contra a ditadura do TST


Apesar da campanha de terrorismo dos sindicalistas vendidos do Bando dos Quatro da Fentect, o TST não teve coragem de julgar a greve dos Correios como abusiva. Querem acabar com a greve na base do grito


Nesta terça-feira (dia 11) os ministros biônicos do TST – Tribunal Superior do Trabalho – reunidos em audiência de julgamento de dissídio coletivo, com a direção da ECT e os representantes dos trabalhadores dos Correios deram uma demonstração cabal que este tribunal é uma arapuca para aprisionar e assassinar os direitos dos trabalhadores.
Decidiram ignorar a vontade dos trabalhadores dos Correios, reeditando a proposta econômica miserável da ECT (R$ 80,00 linear a partir de out/2011, mais 6,87%, com o pagamento dos dias parados através de banco de horas) que foi rejeitada por unanimidade em todas as assembléias da categoria.
No entanto, apesar de insistir em empurrar goela baixo da categoria ecetista um acordo salarial rejeitado pelos trabalhadores dos Correios, os ministros do TST não tiveram coragem de acusar a greve como abusiva, o que quer dizer que os trabalhadores dos Correios estão em seu legítimo direito Constitucional de permanecer em greve, até que o ACT 2011/2012– Acordo Coletivo de Trabalho seja fruto de uma negociação bilateral entre a direção da ECT e os Trabalhadores dos Correios.
É importante deixar bem claro que mesmo que o TST tivesse a ousadia de julgar abusiva a greve da categoria, os trabalhadores ainda teriam o direito de recorrer ao STF – Supremo Tribunal Federal – alegando que a decisão deste Tribunal estaria ferindo frontalmente o direito Constitucional da categoria ecetista de exercer o seu direito de greve.


A imposição do TST de indicar que os ecetistas voltem ao trabalho não se sustenta em nenhuma lei


O Direito de greve é um direito Constitucional, acima de qualquer outra lei do país, portanto assegurado pela lei maior do país. Neste sentido os Ministros biônicos do TST não têm o poder de cassar este direito ao seu bel prazer. Ainda mais, quando o Contrato Coletivo de Trabalho da categoria expirou em 31 de julho de 2011, e o empregador ECT (contratante) não quer pagar pelo serviço prestado, o valor que o contratado, a categoria ecetista, está exigindo.

A greve representa o cancelamento da prestação de serviço, até o momento em que as partes consigam se entender em relação aos valores do contrato de trabalho.
Por isso, a decisão do TST de indicar que os trabalhadores dos Correios voltem ao trabalho a partir da 00h00 da quinta-feira (13-10) sem que a proposta salarial seja aceita pelo conjunto da categoria, é apenas um blefe, um grito dos ministros do TST para assustar os grevistas, como se os trabalhadores fossem crianças, que estão fazendo arte, e os mais velhos usam os berros para reprimir as suas traquinices.

O golpe do TST só pode ter eficiência se a burocracia sindical assustar os trabalhadores

O sindicalistas do Bando dos Quatro (PT – PCdoB – PSTU e Psol) que não tiveram coragem de defender a proposta miserável da ECT acordada pelo Comando traidor da Fentect na audiência do dia 4, agora estão cheio de argumentos para propor que os trabalhadores acatem a ditadura do TST, que quer acabar com a greve de 28 dias dos trabalhadores dos Correios, com a mesma proposta reprovada em todas as assembléias da categoria.
São sindicalistas que só fazem greve se a direção da ECT e o governo Dilma Rousseff dere permissão. Como a greve dos trabalhadores dos Correios ganhou um caráter de enfrentamento direto com a política de arrocho salarial do governo, e toda luta da categoria contra a privatização da ECT, os sindicalistas do Bando dos Quatro estão tentando convencer os trabalhadores de que a greve não tem poder, que a luta terminou e a direção da ECT saiu vitoriosa, e que o enfrentamento dos trabalhadores contra o governo representará a demissão da categoria.

Os trabalhadores não devem dar ouvidos aos traidores da categoria, sindicalistas que estão a serviço da direção da ECT por cargos e privilégios.


- Não abaixar a cabeça diante do TST;

- Manter a greve, intensificando os piquetes com ocupação dos prédios da ECT;

- Caravanas a Brasília para impor uma derrota definitiva à direção da ECT


2 comentários:

  1. Eu realmente concordo com tudo em gênero,número e grau,mas não acredito que a maioria vá confiar no sindicato pra permanecerem em greve,infelizmente esses vendidos precisam ser derrubados primeiro,depois nossa ação de repúdio a empresa e ao TST teria o impacto merecedor,sem mascarações como foi por parte da empresa tentando minimizar sua imagem! Nossa luta agora é contra esse sindicato de merda,que ja vem pelo menos aqui,nos dando rateiras ao inves de impor nossos direito.

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  2. a pergunta que nao quer calar?????
    temos forças e argumentos legais pra nao voltarmos???

    att luiz claudio cdd calafate

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