O Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) está tentando enterrar a maior greve da categoria dos últimos dez anos. Está em marcha mais uma traição, talvez uma das maiores traições contra a categoria.
Depois de mais quase 30 dias de greve e muitas tentativas frustradas de acabar com a greve, a burocracia sindical e a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) apostaram na Justiça patronal como último recurso de manobra para atacar os grevistas.
A vontade de acabar com a greve era tanta que a diretoria do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo), do PCdoB/CTB, queria mandar os trabalhadores voltarem ao trabalho, sem sequer discutir em assembleia.
Os pelegos e traidores do maior sindicato da categoria queriam pôr fim à greve, passando por cima da decisão dos trabalhadores, que na última assembleia, ocorrida na segunda-feira (10), rejeitaram proposta do TST e aprovaram a continuidade da greve por unanimidade. A própria diretoria do sindicato havia afirmado que a greve continuaria pelo menos até a próxima assembleia, que havia sido marcado para a quinta-feira, dia 13. Ali seria discutida a decisão que viria a ser tomada pelo TST.
No Rio de Janeiro, os mesmos traidores do PCdoB no sindicato estão colocando em prática exatamente o mesmo golpe.
Está em marcha mais uma traição do Bando dos Quatro, liderado pelo PT e pelo PCdoB, com a completa conivência do PSTU/Conlutas, que já começou a campanha de que a greve teria sido uma “grande vitória” para justificar a traição.
A burocracia sindical acumula uma história de traições que os trabalhadores não esquecem. Justamente por isso a diretoria do Sintect-SP está morrendo de medo dos trabalhadores e voltaram atrás na decisão de simplesmente mandar a categoria voltar a trabalhar. Mesmo assim, prepararam um golpe um pouco mais “disfarçado” para atropelar a decisão da categoria. Para aprovar o fim da greve, convocaram uma assembleia clandestina, de última hora, no feriado. O Sintect-SP fez todas as suas assembleias escondidas até agora. Para essa quarta-feira, no entanto, escolheram um lugar diferente para dificultar ainda mais a presença da categoria.
O golpe para acabar com a greve está desenhado. A única arma contra a tentativa de manobra da burocracia sindical é a presença em massa dos trabalhadores que devem exigir a continuidade da greve, já que a proposta apresentada pelo TST já foi rejeitada pelos trabalhadores em uma das maiores assembleias da categoria. Os trabalhadores de Minas Gerais deram o exemplo e já na terça-feira aproaram a continuidade da greve e o repúdio à proposta do TST.
Os traidores do Bando dos Quatro vão pagar caro por mais esse golpe. A categoria já sabe que são eles os responsáveis pela política dos patrões dentro dos sindicatos, que deveriam ser dos trabalhadores.
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