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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Não à terceirização do atendimento médico



A direção da ECT está extinguindo um dos principais direitos da categoria, através da terceirização

A assistência médica ao trabalhador dos Correios vem sendo sistematicamente atacada pela direção da ECT. Trata-se de um dos mais graves ataques aos direitos da categoria, que está sendo colocado em prática em nome daqueles que vão encher os bolsos com a privatização dos Correios.
Já é visível para os trabalhadores que tudo o que se refere à assistência médica está sendo sucateado. O Acórdão do TST, aprovado vergonhosamente pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) para satisfazer os gostos da direção da empresa, está legalizando o desmonte do atendimento médico dos trabalhadores.
A cláusula 11 do Acórdão do TST diz o seguinte logo no início: “a ECT, na qualidade de gestora ou por meio de contrato precedido de licitação, (...) oferecerá serviço de assistência médica, hospitalar e odontológica...”. O ponto deixa bem claro que, a partir de agora, não cabe mais exclusivamente à ECT oferecer a assistência médica, podendo ser feita por meio de licitação, ou seja, através da terceirização. É a destruição oficial do serviço médico dentro dos Correios.
Esse ataque já vem sendo colocado em prática pela empresa em vários lugares. Em São Paulo, todo a atendimento já foi terceirizado, o que resultou na piora considerável do serviço, filas quilométricas para conseguir uma guia ou um atendimento. Para piorar a situação, em determinado momento o contrato dos Correios com a empresa terceirizada foi encerrado, o que provocou um verdadeiro caos em todos os ambulatórios da DR-SPM.
Agora, a empresa quer legalizar esse desmonte do serviço, às escondidas, sem fazer muito alarde para ver se os trabalhadores engulam sem reclamar mais esse ataque. É o que está fazendo com a ajuda da burocracia sindical do Bando dos Quatro, que não fala nada sobre o acordo. Esse acordo, além de ter representado a escravidão da categoria, está colocando em prática ataques contra direitos fundamentais dos trabalhadores, como é o caso do serviço médico.
O serviço de assistência médica, incluído aí o convênio do correio, é o principal alvo da privatização da ECT. A terceirização serve para encher os bolsos de algum empresário laranja da direção dos Correios que depois de lucrar muito com a exploração, tanto dos funcionários terceirizados como dos trabalhadores dos Correios, simplesmente vai embora.
De outro lado, o desmonte do serviço médico nos Correios é necessário para aumentar os lucros dos capitalistas que querem botar as mãos na empresa. O serviço médico do trabalhador dos Correios representa um aumento salarial substancial no salário da categoria. Patrão nenhum vai querer bancar esse direito, que só foi conquistado pela categoria depois de muita luta.
É preciso lutar contra a privatização da ECT, lutando contra o desmonte do serviço médico e denunciando todos os ataques da direção da empresa. Vamos exigir a exclusão da proposta contida na cláusula 11 do acórdão do TST, exigindo que o serviço médico prestado aos trabalhadores seja de obrigação da própria ECT.

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