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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Só a organização pode combater a ECT e a burocracia sindical

Diante da traição da maior greve da categoria dos últimos anos, os trabalhadores dos Correios devem fazer um balanço do movimento para derrubar a burocracia sindical traidora e não cair em manobras, como a do TST, e desta maneira impedir a privatização da ECT

A greve dos trabalhadores dos Correios causou uma gigantesca crise na burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSol-PSTU) e colocou o governo do PT e a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) contra a parede. Mesmo sendo uma das maiores greves dos últimos anos foi derrotada pela traição da burocracia sindical e uma nova ferramenta do governo federal, pouco utilizada nos Correios, mas que causou grande confusão na base da categoria, que foi o TST (Tribunal Superior do Trabalho).
Os trabalhadores devem fazer o balanço da greve para tirar conclusões das práticas patronais e de como combatê-las. Ficou evidente na greve que o grande problema dos trabalhadores foi a falta de organização, sendo derrotados principalmente por este motivo, que facilitou enormemente as manobras e traições do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSol-PSTU) e do governo federal.
A falta de organização independente dos trabalhadores não conseguiu impedir o golpe do TST, pois os trabalhadores voltaram ao trabalho, em grande medida, pela confusão causada pela decisão do tribunal e as mentiras da burocracia sindical nas assembléias.

Desenvolver um instrumento de comunicação entre os trabalhadores

Para desenvolver a organização da categoria é preciso existir um meio de comunicação eficiente entre os trabalhadores contra as mentiras e manobras da empresa e da burocracia sindical.
Outra conclusão sobre a greve é a necessidade de um sistema de comunicação eficaz que permita criar um movimento único e dar expressão racional aos anseios dos trabalhadores. Isso pode ser realizado através de boletins e um jornal da categoria para debater temas importantes e aprofundar a discussão.

A necessidade de um balanço da greve

O balanço da greve é importante para que os trabalhadores no futuro não sejam enganados por uma manobra como a do TST. Devem ser discutidos todos os problemas enfrentados pelos trabalhadores, as manobras do governo e da burocracia sindical, o papel dos trabalhadores, do governo federal e do PT, a atuação do TST, entre diversos outros pontos importantes que devem ser esclarecidos para que não seja repetida a traição da greve.

A necessidade de um sindicato nacional

O que foi visto nas greves, e principalmente em que há uma grande participação dos ecetistas, é que a greve é unificada pelos trabalhadores na base e as direções sindicais dividem a categoria por cima. Por isso está na hora da categoria discutir seriamente o problema do sindicato nacional único dos trabalhadores dos Correios. Os 36 sindicatos são um anacronismo, que somente serve para criar uma imensa burocracia contra os trabalhadores, para garantir cargos e benefícios para essa camada privilegiada dentro da categoria. A ECT é uma empresa nacional e uma só, então o sindicato deve ser nacional. Se houver um sindicato único, fica mais fácil tomar uma decisão unitária da categoria.

Formação de uma oposição nacional a burocracia sindical

Está colocada de maneira imediata a necessidade de materializar esta organização através da constituição de uma oposição nacional dirigida pela corrente Ecetistas em Luta. As oposições colocariam os trabalhadores em uma posição unitária contra as manobras do Bando dos Quatro e do governo federal. As decisões nos estados podem facilmente ser manipuladas em sindicatos menores com apoio da direção da ECT para derrotar a greve.
A criação de uma oposição nacional que organize o trabalho em todo o País, colocando os trabalhadores em um nível de organização elevado, é a forma de garantir as conquistas em uma greve.

Reivindicações dos trabalhadores e a crise capitalista

Também é necessário discutir com os trabalhadores que a sua luta não é só por aumento salarial. Uma das principais causas da derrota é que os trabalhadores estavam apenas concentrados nas suas reivindicações salariais (não estavam atentos à manobra do TST, etc.).
Os trabalhadores têm que entender que estamos em uma das maiores crise capitalistas da história. Eles têm que lutar não só por seu salário, mas está em pauta a privatização dos correios, demissões em massa, terceirização, um ataque profundo contra a categoria.
A política do governo de conjunto, dirigida pela crise capitalista, vai colocar em pauta um ataque maior aos trabalhadores.

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