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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Empresa descumpre decisão do TST, justificando novo estado de greve e não comparecimento ao trabalho no domingo. Nossa resposta: não aceitar a atual situação da compensação

Em reunião realizada, ontem, entre Fentect e ECT, representante da empresa, cinicamente, declara que a categoria já foi convocada para o próximo domingo e que os ocupados diretores não podem fazer nova reunião…mas os trabalhadores podem ficar sem descanso semanal

Por Anaí Caproni

Em reunião comandada pelo sindicalista-carrasco, Luiz Eduardo Henrique da Silva (ex-secretário de finanças da Fentect em várias gestões), atualmente coordenador da Comissão Permanente de Negociação da ECT, a empresa simplesmente declarou que já convocou os trabalhadores para o próximo final de semana, que está muito em cima da hora e que os “ocupadíssimos” diretores da ECT teriam enorme dificuldade para fazer mudanças e que, portanto, só discutirão a questão da convocação na próxima semana.
É fundamental que toda a categoria saiba que este elemento, que quer transformar os trabalhadores em verdadeiros escravos é um ex-sindicalista, membro do chamado Partido Comunista do Brasil, o PCdoB, e da CTB, organizações às quais pertencem também os sindicalistas dos principais sindicatos do País, que acabam de enterrar a nossa greve, como S. Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Diante do protesto da direção da Fentect, o sindicalista que se vendeu para a direção da ECT, fez declarações dignas dos piores e menos qualificados elementos do PSDB, PFL-DEM e outros ladrões que já passaram pela empresa: “quem fez greve sabia e assumiu os riscos”, “nós temos a nossa interpretação da lei, vocês têm a sua”, “no acordão do TST está dito que é compensação 1x1 aos sábados e domingos” e muitas outras pérolas de ignorância e de destempero contra os trabalhadores.
As propostas para “negociação” do ex-sindicalista cuja consciência e decência – o pouco que tinha – foi comprada por um cargo na direção da ECT são piores do que costumam fazer os patrões, donos de suas empresas, na mesa de negociacão.
Evidentemente que qualquer pessoa minimamente equilibrada sabe que não há entendimento legal possível que justifique o banimento do descanso semanal remunerado aos trabalhadores. Se o mundo funcionasse como o pretendido pelo recém empossado sindicalista-capitão-do-mato, seria um passo importante para a volta da escravidão, uma vez que o trabalhador estaria à disposição do patrão permanentemente, sem descanso, como uma máquina ou um escravo.
A maior parte da reunião foi gasta para explicar questões absolutamente elementares do mundo moderno, como a obrigatoriedade do descanso semanal, que no mundo e muito menos na ECT não vigora a lei do cão, do famoso ditado ”quem pode manda e quem tem juízo obedece”. Na reunião, o ódio ao trabalhador dos negociadores se misturava com a mais crassa ignorância da própria lei. Na mente deles, a lei significa que eles podem fazer o que querem com o trabalhador.
Depois de discussões dignas daquelas vistas em tribos de índios, o sindicalista-carrasco liderou sua tribo para o encerramento da reunião afirmando que amanhã, em nova reunião, espera que a Fentect protocole pedido detalhado das irregularidades legais verificadas e que, nesta oportunidade, informará se existe alguma mudança sobre a convocação da categoria para trabalho no final de semana.
A reunião trouxe à tona, novamente, que os piores ataques contra a categoria partem justamente de elementos que pertenceram aos sindicatos e ao movimento sindical e que por este passado, precisam, para manterem seus cargos, atuar agressivamente contra os trabalhadores.
Os carrascos da direção da ECT consideram que, como conseguiram enganar a categoria a respeito do TST, com a ajuda dos seus capachos nos sindicatos, podem fazer o que querem.
A moeda usada nos altos escalões da empresa, para manterem seus altos salários é o controle sobre os atuais sindicalistas de sua facção política (e, por meio deles, sobre os principais sindicatos da categoria), os quais são tratados como verdadeiros capachos, sem direito de exigir absolutamente nada, apesar de absurdos como os relatados na reunião.
É preciso uma enorme campanha na base da categoria contra estes elementos traidores da categoria, além de medidas legais cabíveis, inclusive campanha junto ao Ministério Público, mostrando a utilização das entidades sindicais pela ECT e por estes elementos para subir na burocracia estatal e prejudicar os trabalhadores.
De um ponto de vista imediato, os trabalhadores de todo o país, amparados no fato de que não são escravos e até mesmo na lei devem começar a boicotar a tentativa da empresa de fazer a compensação 1x1 e de trabalhar todos os domingos.
Os sindicatos devem entrar em estado de greve e, se esta situação não se resolver por bem, devemos ir à greve novamente e resolver o problema pela força, uma vez que a greve terminou por uma fraude, feita pelo TST, sindicalistas traidores e capitães do mato da ECT.

Abaixo a escravidão!
Abaixo os capitães do mato que dirigem a ECT!
Direito de greve!

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