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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Traídos mas não derrotados: trabalhadores criticam direção do Sintect-SP

A revolta da base da categoria contra a direção do maior sindicato dos correios demonstra o apodrecimento da burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT,PCdoB,PSTU,Psol)

Na ultima segunda (17/10), os militantes do Partido da Causa Operária realizaram a distribuição de milhares de boletins Ecetistas em Luta com o balanço da greve dos Correios na base da categoria de São Paulo.
No CTC Vila Maria, um dos principais setores de São Paulo, centenas de trabalhadores criticaram a conduta da direção do Sintect-SP. Os trabalhadores afirmavam que os sindicalistas do PCdoB eram pelegos. Segundo os ecetistas “tudo não passava de uma fraude”, “a direção do sindicato só joga agente para traz”, “temo que trocar tudo”
A principal manifestação de indignação era em torno dos dias parados. Os trabalhadores estão revoltados com a compensação dos dias. “com este acordo... nós vamos virar escravos”, disse outro trabalhador.
Estas declarações revelam que ao contrário do que tentam dizer a burocracia sindical de que teria sido uma vitória, os 30 dias parados, com um aumento, quase simbólico, de R$ 80,00, os trabalhadores consideram o acordo uma traição dos pelegos do Bando dos Quatro aos 110 mil trabalhadores.
A manifestação de indignação dos trabalhadores do CTC Vila Maria não é um fato isolado, mas representa o sentimento dos trabalhadores de São Paulo que não acreditam na diretoria do Sintect-SP dirigida pela máfia do PCdoB/CTB.
A traição escandalosa a uma das maiores greves da categoria abriu caminho para a decomposição final da burocracia do Bando dos Quatro. A categoria esta afirmando que foram traídos, mas não foram derrotados.
Sem a autoridade política da burocracia sindical, a direção da ECT e o governo do PT foram obrigados a encerrar a greve com uma manobra política através da intervenção do TST.
A situação na base da categoria em são Paulo aponta a nova etapa da organização dos trabalhadores dos correios, colocando na ordem do dia a construção de oposições que substituam as direções podres por direções classistas dos trabalhadores.

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