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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Perseguição no CDD Tirol - BH. ECT pune grevista com suspensão verbal

O trabalhador Marcus Vinícius da Silva Lima foi suspenso por cinco dias pelo chefete Adriano de Mello. A comunicação de sua suspensão foi de “boca”

No último dia 19/10, o trabalhador Marcus Vinícius, lotado no CDD Tirol, em Belo Horizonte, foi mais uma vítima da perseguição da ECT contra os grevistas. O companheiro, ao chegar para trabalhar, foi chamado à parte pelo supervisor Adriano, que lhe informou, por palavras, que o mesmo estaria suspenso por cinco dias, a partir do dia seguinte (20/10).
Não houve sequer um documento onde o trabalhador recebesse a tal suspensão. Esta conduta, que está se tornando uma prática no CDD Tirol (existe casos antecedentes), revela o nível de tirania e abuso de poder de gestores/prepostos da ECT que se julgando donos dos correios querem punir os grevistas de acordo com a sua vontade, passando por cima até mesmo da já reacionária legislação trabalhista.
A perseguição ao companheiro já foi constatada de antes da greve. O mesmo chefete, Adriano, já tinha ameaçado o Marcus Vinícius de que ele receberia uma punição assim que retornasse da greve.
Esta não é uma situação isolada. Outros trabalhadores estão denunciando atos arbitrários de gestores que tentam se impor sob os grevistas, ameaçando-os e perseguindo-os, como é o caso dos trabalhadores da área administrativa, do setor financeiro, onde a chefe Carolina fica fazendo chacota dos mesmos no local de trabalho, uma provocação asquerosa e, ainda por cima, incitando outros trabalhadores a fazer chacota dos ecetistas que tiveram coragem de participar da greve, companheiros que não aceitaram o arrocho salarial nem o abuso da tal chefe. Vale salientar que a mesma vem obrigando esses companheiros a fazerem uma série monstruosa de serviços, numa jornada exaustiva e humilhante, enquanto apadrinha alguns puxa-sacos.
Em ambos os casos, o Sindicato encaminhou correspondência à ECT, repudiando a conduta desses chefes parasitas e opressores e exigiu da ECT que anule a suspensão verbal imposta ao companheiro Marcus Vinícius, além de denunciar o assédio da chefe que vem exigindo que os funcionários da área administrativa trabalhem por três ou quatro outros trabalhadores, numa verdadeira conduta tipo escravagista.
Nesse sentido, prevendo a continuação da perseguição desses chefes parasitas e autoritários, o Sindicato já está preparando ações judiciais para coibir o abuso e o assédio desses gestores e chama toda a categoria a denunciar todo tipo de opressão feita por qualquer chefia de qualquer unidade. O Sindicato chama, ainda, os trabalhadores grevistas a não aceitar a pressão das chefias e não trabalhar nos sábados e domingos que a ECT vem convocando em contrariedade à legislação trabalhista e à própria decisão do TST.
Os trabalhadores devem exigir: não ao excesso de serviço. Nenhum trabalho nos domingos. Abaixo a exploração!

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