Setor de trabalho ganha apelido dos
trabalhadores devido às péssimas condições de trabalho aliado à superexploração
31 de agosto de 2012
31 de agosto de 2012
A situação nos setores de trabalho dos Correios
chegou a um ponto tão insuportável que os trabalhadores apelidarem o Centro de
Distribuição Domiciliar do Capão Redondo com o nome de um filme de
terror.
De acordo com os trabalhadores, a empresa comete inúmeras regularidades. Os trabalhadores são obrigados a tratarem em media quatro mil objetos, quando a capacidade operacional do setor é de 800 objetos. A sobrecarga de encomendas obriga cada carteiro a triar no mínimo 200 objetos.
Todo mundo sabe que é impossível cumprir toda a meta de entrega de cartas no horário estipulado pelos Correios. A direção da empresa simplesmente aumentou a meta de entregas diárias, colocando para os carteiros números que são praticamente impossíveis de serem cumpridos.
Para “desafogar” as encomendas os trabalhadores são levados à exaustão. Cada trabalhador é obrigado a realizar tarefas que deveriam ser feitas por vários ecetista. Sem efetivo suficiente, as horas extras e as dobres tornaram-se rotina de trabalho. “tem cara que faz horas extras há cinco anos”, declarou um trabalhador.
O limite de quilos na bolsa do carteiro já virou lenda no setor. É difícil algum companheiro sair para a entrega com menos de 30 quilos nos ombros e as doenças do trabalho se agravam ainda mais.
A empresa passa por cima da lei. Não existe jornada de trabalho definida. Os carteiros estão trabalhando até 12 horas por dia, em jornadas que vão das 8h30 da manhã até 21 horas da noite.
Os motoristas do setor denunciaram o corte do efetivo. Segundo eles, deveria haver seis carros, mas o setor só conta com quatro. A falta de carro obriga o motoristas a saírem para fazer entrega depois das 19 horas.
A situação de escravidão na ECT é o resultado direto do processo de privatização da empresa. Esse é o retrato dos setores dos Correios em todo o País. Um ataque contra os trabalhadores e contra toda a população que necessita do serviço da ECT.
Apesar da extrema necessidade de mais contratações, a empresa mantém o quadro de funcionários defasados. Os planos da direção da ECT é superexplorar os trabalhadores para deixar a situação lucrativa e favorável aos abutres internacionais que estão de olho na venda da empresa.
Nesse sentido, é necessário organizar a campanha salarial para reivindicar da direção da empresa e do governo do PT a contratação imediata de 30 mil.
De acordo com os trabalhadores, a empresa comete inúmeras regularidades. Os trabalhadores são obrigados a tratarem em media quatro mil objetos, quando a capacidade operacional do setor é de 800 objetos. A sobrecarga de encomendas obriga cada carteiro a triar no mínimo 200 objetos.
Todo mundo sabe que é impossível cumprir toda a meta de entrega de cartas no horário estipulado pelos Correios. A direção da empresa simplesmente aumentou a meta de entregas diárias, colocando para os carteiros números que são praticamente impossíveis de serem cumpridos.
Para “desafogar” as encomendas os trabalhadores são levados à exaustão. Cada trabalhador é obrigado a realizar tarefas que deveriam ser feitas por vários ecetista. Sem efetivo suficiente, as horas extras e as dobres tornaram-se rotina de trabalho. “tem cara que faz horas extras há cinco anos”, declarou um trabalhador.
O limite de quilos na bolsa do carteiro já virou lenda no setor. É difícil algum companheiro sair para a entrega com menos de 30 quilos nos ombros e as doenças do trabalho se agravam ainda mais.
A empresa passa por cima da lei. Não existe jornada de trabalho definida. Os carteiros estão trabalhando até 12 horas por dia, em jornadas que vão das 8h30 da manhã até 21 horas da noite.
Os motoristas do setor denunciaram o corte do efetivo. Segundo eles, deveria haver seis carros, mas o setor só conta com quatro. A falta de carro obriga o motoristas a saírem para fazer entrega depois das 19 horas.
A situação de escravidão na ECT é o resultado direto do processo de privatização da empresa. Esse é o retrato dos setores dos Correios em todo o País. Um ataque contra os trabalhadores e contra toda a população que necessita do serviço da ECT.
Apesar da extrema necessidade de mais contratações, a empresa mantém o quadro de funcionários defasados. Os planos da direção da ECT é superexplorar os trabalhadores para deixar a situação lucrativa e favorável aos abutres internacionais que estão de olho na venda da empresa.
Nesse sentido, é necessário organizar a campanha salarial para reivindicar da direção da empresa e do governo do PT a contratação imediata de 30 mil.
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