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terça-feira, 11 de outubro de 2011

”Dois pesos e duas medidas”: Juízes querem salário da Suprema Corte do EUA, mas não querem que o carteiro receba como lá

Com o aumento que estão pleiteando, os ministros do STF e altas cortes brasileiras receberiam mais do que os chefes do Judiciário norte-americano; mas eles querem que os ecetistas continuem ganhando 10% do que ganha um carteiro nos EUA

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluzo, bem como os chefes das demais instâncias superiores da Justiça brasileira (como é o caso do TST que quer julgar a greve dos trabalhadores dos Correios) estão defendo para si e seus pares um aumento salarial de R$ 6 mil, o que significa que passariam a receber em 2012 mais de R$ 32 mil apenas de salário-base.
Com este generoso reajuste, os ministros-juízes que já recebem vencimentos maiores do que seus colegas de países mais ricos do que o Brasil – como a Alemanha -  passariam a ter vencimentos superiores à da Suprema Corte dos EUA, isso sem contar o fato de que os ministros brasileiros desfrutam de um pacote de mordomias e vantagens que não existem nas demais cortes, como aposentadoria integral, férias de dois meses por ano, cotas de passagens aéreas, auxílio-moradia, carro-oficial com motorista, seguranças etc. etc. Uma situação que faz da cúpula do Poder Judiciário brasileiro a mais bem paga do mundo. Tudo isso sustentado pelos impostos dos trabalhadores que nem de longe desfrutam de benefícios semelhantes.
Esses mesmo juízes que querem garantir para si salários superiores aos do “primeiro mundo” estão tentando acabar com a greve dos trabalhadores dos Correios e impor que os ecetistas tenham que continuar ganhando menos de 10% do que ganha um carteiro norte-americano.
Nos EUA, os carteiros recebem salários médios de 4 mil dólares, o que equivale a quase R$ 8 mil reais.
Senhores ministros, que tal “fazer justiça”? Se querem ganhar mais do que seus colegas norte-americanos porque não defender o mesmo para os carteiros e todos os trabalhadores?
Esta situação esdrúxula mostra o caráter ditatorial da Justiça brasileira que atua para defender seus interesses, dos grandes grupos capitalistas, latifundiários e todo tipo de máfia política reacionária defendem contra os trabalhadores.
Por essa e por outras é que os trabalhadores dos Correios – como toda a classe trabalhadora – não podem aceitar os golpes que venham do Judiciário contra sua luta pela conquista de suas reivindicações que – nem de longe – se aproxima do que estão ganhando e reivindicando os juízes em “campanha salarial”.
Contra o golpe do Judiciário, da direção da ECT e do governo, manter e ampliar a greve até a conquista das reivindicações da categoria.

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