ESSE BLOG MUDOU

PARA CONTINUAR ACOMPANHANDO AS NOTÍCIAS DOS CORREIOS ACESSO AO LINK olhovivoecetista.wordpress.com
Este blog será desativado em 30 dias

domingo, 9 de outubro de 2011

Rejeitar acordo criminoso

Ministro do TST voltam a atacar trabalhadores e fazem proposta miserável
O TST voltou a atacar os trabalhadores dos Correios, apresentando para a categoria mais uma proposta miserável, que já foi rejeitada, mostrando que as “negociações” não passam de uma manobra para tentar impor a vontade da empresa e que o Tribunal não tem nada a propor


A audiência marcada na última hora pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ocorreu na tarde desta sexta-feira, dia 7.
O presidente do TST, João Oreste Dalazen, tentou novamente arrancar um acordo com a Fentect.
A audiência era para marcar o dia do julgamento do dissídio coletivo que será na próxima terça-feira, 11, às 16 horas e escolher o relator do dissídio, que será o ministro Maurício Godinho Delgado.
Dalazen ofereceu uma segunda proposta, que nada difere da anterior assinada pelo presidente da Fentect, o traidor Talibã, e rejeitada nas 35 assembleias em todo o País.
Ele manteve a proposta inicial de devolução do desconto dos seis dias e compensação dos demais dias com trabalho nos fins de semana e feriados, porque há 140 milhões de objetos parados, o que demonstra a força da greve.
A empresa disse durante a audiência que ia recuar dessa proposta, apresentando proposta de desconto de 12 dias e compensação dos demais.
Conforme o próprio TST reconhece, além da rejeição ao desconto dos dias, “a categoria resiste também ao abono, que não tem reflexos sobre as demais verbas (anuênio, férias, décimo-terceiro, etc.)”.
O ministro apresentou então proposta de R$ 60 a partir de primeiro de janeiro de 2012 e R$ 800 de abono, e a manutenção do mesmo reajuste proposto pela empresa, que sequer sobre a inflação. A empresa, logicamente, aceitou a proposta, que para ela é satisfatória, pois só terá que pagar R$ 800 uma única vez e míseros R$ 60 o restante do ano.
Para os trabalhadores, a “nova” proposta, nenhum um pouco diferente da outra, além do abono, que o trabalhador só recebe uma única vez e nada mais, é horrível.
No entanto, o traidor Talibã declarou que empreenderá esforços parar enfiar goela abaixo dos trabalhadores a proposta e que o único problema da rejeição da categoria, é o não desconto dos dias. É lógico que os trabalhadores entraram em greve não para lutar pelo não desconto dos dias parados, nem por migalhas, mas por aumento real dos salários, sem reajuste há dois anos.
“Os funcionários até hoje não aceitaram o corte dos seis dias. A proposta será levada às assembleias e a categoria vai decidir. Agora as lideranças sindicais em todo o país precisam esclarecer o que significa o risco do julgamento do TST”, disse Talibã na audiência.
“Os representantes da FENTECT informaram que cinco dos sete integrantes do comando de greve orientaram as assembleias a aceitar o acordo alinhavado na última terça-feira e insistirão na conciliação até o dia do julgamento” (www.tst.gov.br, 07/10/11).
Mostrando a total subserviência desse comando vendido à empresa, que em todas as assembleias não teve coragem de apresentar a proposta para a categoria e tenta acabar com a greve.
O ministro Dalazen teve a cara de pau de ainda exigir um contingente mínimo de 40% dos trabalhadores em cada unidade operacional, sob pena de multa à Fentect, mesmo após o vice-presidente de gestão de pessoal da empresa, Larry de Almeida, ter declarado que 80% da categoria está trabalhando.
Se 80% está trabalhando, porque tanta insistência do ministro do TST em insistir que 40% devem voltar ao trabalho?

Nenhum comentário:

Postar um comentário