Paulo César Alves Pereira, que trabalha no Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) no SIA, em Brasília falou à Causa Operária em frente ao Tribunal Superior do Trabalho, onde está prestes a ocorrer a audiência de julgamento da greve.
Sobre a audiência de hoje no TST, ele declarou: “A reunião de hoje é uma manobra da empresa no sentido de colocar a categoria na defensiva, colocar medo na categoria para ter que voltar ao serviço ao declarar a greve ilegal. A categoria são 110 mil pessoas, o ministro não pode decidir por essas 110 mil pessoas. O que vale agora é união dos grevistas para manter a greve”.
Paulo César falou também sobre as manobras da direção do sindicato: “A Amanda (Presidente do Sintect-DF e filiada ao PCdoB) não está sendo sincera nas assembleias, não tá explicando a real situação e qual o real poder da categoria para resistir à decisão do TST. Onde estão todas as outras plataformas de reivindicação que não estão sendo faladas pelo Sintect-DF? A Amanda tá agindo, ao botar medo na categoria assim, como fez o Moisés quando era presidente do sindicato na época do bianual, foi semelhante a situação, afinal os dois são da CTB (Central sindical do PCdoB)”.
Sobre a falsa oposição do PSTU/Conlutas, que está cumprindo o mesmo papel que a diretoria do sindicato e aliado a esta, ele declarou: “A oposição tem que falar mais no carro de som e explicar qual é a situação, explicar qual a realidade das propostas, fazer oposição real ao restante do comando”.
Paulo César também disse que “A corrente ecetistas em luta, eu e quem está resistindo às propostas do TST estão sendo impedidos de falar no carro de som pelo sindicato", revelando a verdadeira ditadura que a presidente do sindicato impõe nas assembleias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário