Nesta segunda-feira, 10, cerca de 200 trabalhadores dos Correios da cidade de Campinas e região, reunidos em Assembleia Geral de greve aprovaram a realização de um ato político em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho da 15 ° Região.
O ato foi marcado para amanhã, 11, a partir das 13 horas da tarde, visando levantar uma mobilização popular contra a ditadura que o TST - Tribunal Superior do Trabalho – está impondo aos trabalhadores grevistas dos Correios e demais categorias em luta.
Depois que os trabalhadores dos Correios derrotaram em 35 assembleias o acordo entre a ECT, TST e o Comando Traidor da Fentect, rejeitando uma proposta miserável de R$ 80,00 linear, contendo ainda Banco de Horas para ECT cobrar os dias parados, o governo de Dilma Rousseff exigiu que os ministros biônicos do TST entrassem na negociação de forma ditatorial, e determinassem que 70% dos trabalhadores grevistas voltassem ao trabalho.
Como o simples fato de estabelecer condições a greve já vai contra o direito de greve da categoria, determinado na Constituição Brasileira, ministro do TST, João Oreste Dalazen determinou o retorno de 40% dos grevistas.
Os trabalhadores de Campinas convocam todos a lutar contra o TST
Os trabalhadores de Campinas já sabem da armadilha do TST e estão se organizando para denunciar a ditadura do judiciário contra a população trabalhadora, deixando claro que não vai ser os ministros biônicos do TST, que ganham salários de R$ 26.000,00 (vinte e seis mil reais) que vão obrigar a categoria ecetistas abandonar a greve e aceitar 6,87% de reajuste e demais migalhas da ECT, em salários de R$ 800,00.
- Abaixo a ditadura do TST;
- Pelo direito de greve;
- 74% de reajuste nos salários dos trabalhadores dos Correios;
- Destituição do comando traidor, convocar Conrep extraordinário, com ampla participação da categoria.
- Manter a greve, intensificando os piquetes e novas caravanas para Brasília com ocupação da Empresa.
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