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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O maior ataque aos trabalhadores: o convênio médico está na mira da privatização

Os capitalistas que querem privatizar os Correios estão atacando os direitos conquistados pelos trabalhadores

A mudança no estatuto social da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), aprovada recentemente pela presidenta Dilma Rousseff coloca em marcha a privatização dos Correios.
O projeto, elaborado pelo próprio governo do PT e pela direção da ECT, abre as portas definitivamente à entrada dos capitalistas na empresa. Primeiro, possibilita que a ECT constitua empresas subsidiárias e seja sócia de empresas privadas. Segundo, transforma a empresa conforme um modelo de gestão das empresas de Sociedade Anônima, o primeiro passo para transformar os Correios em uma S.A, abrindo o capital da empresa aos especuladores.
A privatização dos Correios significa o maior ataque contra os trabalhadores. Para que os capitalistas que vão colocar as mãos na empresa tenham os bolsos cheios, é necessário extrair o máximo de lucro da empresa, para isso, será necessário um ataque brutal aos direitos dos trabalhadores.
A primeira vitima da privatização será o convênio médico da categoria. Os trabalhadores já estão assistindo a um verdadeiro desmonte da assistência médica dos Correios. Em todos os lugares, há hospitais sendo descredenciados, dificultando o atendimento ao trabalhador doente. Em São Paulo, por exemplo, os ambulatórios foram terceirizados e o atendimento está péssimo; os trabalhadores têm que enfrentar filas e não há funcionários. O que dizer ainda das odiadas guias médicas, que servem para dificultar a vida do trabalhador que necessita atendimento.
Em cidades do interior do Rio grande do Sul, Goiás e Minas Gerais há denúncias de que os trabalhadores de cidades pequenas têm que viajar para outra cidade distante para receber atendimento.
O ataque ao convênio médico é uma condição para que os lucros dos patrões sejam aumentados. Esse direito, conquistado pela luta da categoria, representa um aumento substancial no salário do trabalhador. Apenas para se ter uma idéia, se levarmos em conta um plano de saúde da Unimed 9mais simples do que o dos Correios). O corte do convênio médico, que está sendo preparado pela direção da ECT, pode representar uma perda salarial, no mínimo, de R$ 513,94 por mês, ou R$ 6.167,28 por ano, para um trabalhador cujo convênio cubra ele e sua esposa (os dois com uma idade entre 34 e 38 anos) e duas crianças. Esse valor pode aumentar bastante, dependendo da idade e da quantidade de pessoas.
Essa é a causa pela qual o plano de saúde é o principal alvo da privatização dos Correios. Daí decorre também a terceirização que retira a responsabilidade da empresa de pagar os mesmos direitos dos concursados aos terceirizados.
Está em marcha um ataque brutal ao convênio médico da categoria e outros direitos que são resultado da luta e da mobilização dos trabalhadores. É somente a luta e a mobilização da categoria as únicas capazes de manter esse direito.
-Pela ampliação do plano de saúde dos Correios sem o compartilhamento do pagamento das despesas feito pelo trabalhador;
- Fim das terceirizações nos ambulatórios;
-Substituição das guias médicas por cartão magnético.

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