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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A posição do comando na negociação do TST por uma testemunha ocular: Sempre estiveram juntos, do PT ao PSTU

Todo o comando estava presente na negociação.
A ministra do TST apresentou para a proposta da empresa, que já tinha sido discutida em reunião anterior com ela e, aparentemente, tinha sido objeto de um acordo em que faltavam apenas alguns detalhes.
Quem falou em nome do comando foi o Rivaldo “Talibã”, secretário-geral da Fentect, e em algum momento o advogado. Os outros negociantes praticamente nem falaram. Ninguém protestou ou disse que não havia acordo em torno da proposta. 
A proposta original era de 80 reais em janeiro e 500 reais de abono agora. O “Talibã” pediu para que os 80 reais fossem pagos a partir de agora, e que os trabalhadores aceitariam abrir mão do abono, porque o reajuste era mais importante. A empresa queria parcelar, dando 40 a partir de agora e 40 a partir de janeiro. Só então o Jacó, do PSTU-Conlutas, interveio para pedir que fosse 50 e 50, ao invés de 40, ou seja, procurando ajeitar a proposta para o acordo. Em nenhum momento, nem ele, nem nenhum outro membro do comando denunciou a proposta ou declarou que não seria aprovada. Na realidade todos estavam de acordo com a proposta.
A discussão se abriu a partir daí e a empresa aceitou pagar a partir de outubro, não querendo pagar desde agosto (retroativo).
A discussão só girou em torno da discussão da empresa e não houve nenhum protesto sequer, nem rejeição ao acordo nem qualquer outra proposta.
A ata do acordo foi assinada APENAS pelo Talibã. O que houve foi um compromisso verbal de que todos defenderiam o acordo.
O fato é que não houve nem nesta nem em outras oportunidades qualquer divergência importante dentro do comando. Estiveram juntos no Conrep quando o PCdoB, através de um fraude escandalosa aprovou a exclusão de toda a delegação de Ecetistas em Luta. Estiveram juntos para propor o rebaixamento do pauta. Estiveram juntos no esforço de impedir a realização do ato nacional unificado em Brasília e estiveram juntos em toda a negociação com a mesma proposta traidora e vergonhosa com apenas diferenças milimétricas.
O mais importante é que o maior defensor do PCdoB em S. Paulo, principal sindicato dos traidores e através do qual estão tentando acabar com a campanha salarial, o PSTU-Conlutas apóia publicamente a diretoria do PCdoB e se une no esforço de impedir a oposição Ecetistas em Luta de falar. Defendem e repetem todas as mentiras e calúnias contra Ecetistas em Luta, o PCO e a companheira Anaí Caproni. Em Minas Gerais, estão unidos contra o sindicato dirigido por Ecetistas em Luta em oposição abertamente patronal – esta oposição foi formada pelo Diretor Regional de MG – juntamente com o PCdoB. Na Paraíba, Emanual, secretario geral do sindicato e membro do PSTU Conlutas apoiou todas as propostas do comando e se dedicou durante toda a campanha a caluniar, perseguir e agredir fisicamente os militantes da corrente Ecetistas em Luta.
É por esse motivo que a categoria tem que compreender que o movimento é dirigido por um bloco de quatro partidos, a saber, PT, PCdoB, PSTU e PSol e que a suposta oposição do PSTU ou do Psol serve apenas para iludir os trabalhadores e permitir que cresça uma oposição verdadeiramente independente, que represente de fato os interesses dos trabalhadores.

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